O deputado federal Fausto Pinato(PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, reagiu à declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que acusou o governo chinês de utilizar a tecnologia do 5G para espionagem.
Na noite de segunda-feira, 23, o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro publicou uma série de mensagens em seu perfil no Twitter e afirmou que “o governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo governo Donald Trump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”. Diante da repercussão, a publicação foi apagada.
“O Parlamento brasileiro, o povo, os grandes formadores de opinião e todos aqueles que torcem para o Brasil e para Bolsonaro darem certo, cansaram das bobagens ditas pela família Bolsonaro”, disse Pinato em entrevista à Jovem Pan. Na avaliação do parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos estão contaminados por uma “ideologia insana” que coloca os posicionamentos do núcleo duro do governo acima dos interesses do país.
“O que sustenta a balança comercial do país é a relação com a China, que tem muito mais investimentos concretos, em todos os setores, do que qualquer outro país. Eu vejo uma ideologia insana. Nós vemos o Bolsonaro tão duro na defesa de alguns posicionamentos, mas, em termos de pai de família, ele deixa a desejar, ao não impor limites e não deixar com que os filhos e as posições ideológicas estejam acima do interesse do país. É uma irresponsabilidade total”, afirmou o deputado.
A lua de mel entre o falastrão e o mercado financeiro parece perto do fim. Deu no portal da revista Fórum:
O ministro da Economia, Paulo Guedes, um dos principais cabos eleitorais do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) durante a campanha de 2018, entre analistas e investidores do mercado financeiro, agora virou motivo de piada entre eles.
De acordo com informações da coluna de Fábio Alves no Estadão, circulam mensagens nem um pouco abonadoras ao ministro em grupos de WatsApp de economistas e investidores.
Em uma delas, uma figurinha de Guedes com o dedo indicador em riste e um leve sorriso no rosto, traz a legenda: “Semana que Vem”, numa alusão ao histórico do ministro de prometer entregar propostas da agenda econômica sempre para um futuro próximo.
Outro meme mostra um posto Ipiranga em chamas, numa referência ao fato de que o mercado deixou de acreditar que Bolsonaro ainda dá a Guedes carta branca para resolver e decidir todos os assuntos da área econômica. Durante a campanha presidencial Guedes era chamado de “Posto Ipiranga” pelo agora presidente.
No último Sábado (21), foi realizado na cidade de Santa Albertina mais um tradicional arrastão de arrecadação de alimentos não perecíveis em prol a Santa Casa de Jales, o ”SOS Santa Casa de Jales”. O evento acontece todos os anos, com a ajuda de voluntários que saem às ruas para o recolhimento das doações.
Neste ano, o peso total de alimentos arrecadados foi de 7.212 kg, dos quais 4.131 kg de arroz tipo 1. Atualmente a Santa Casa de Jales atende além de Santa Albertina, vários outros munícipios da região que também realizam anualmente o evento de arrecadações de alimentos em prol a instituição.
Ontem, durante a sessão da Câmara Municipal, o vereador Chico do Cartório apresentou um requerimento onde levanta dúvidas sobre a aquisição, pela Prefeitura, de dois terrenos localizados nas proximidades do Aeroporto Municipal, para a instalação do Distrito Industrial IV.
Chico faz uma série de perguntas ao prefeito Flá Prandi. Uma delas questiona por que a Prefeitura ainda não promoveu o registro das duas áreas. Outra indaga o prefeito sobre uma suposta demanda judicial, onde o demandante estaria alegando que teria arrematado as duas áreas em um leilão judicial, antes da compra pela municipalidade.
Os imóveis, é importante lembrar, pertenciam à família Soler e foram declarados de utilidade pública pela Prefeitura, antes de serem adquiridos mediante um acordo firmado na Justiça do Trabalho, que tinha penhorado as duas áreas para pagamento de dívidas trabalhistas do grupo Soler.
O acordo, firmado ao final de 2018, previa o pagamento de R$ 2 milhões em 24 parcelas. Uma visita ao Portal da Transparência Municipal mostra que os R$ 2 milhões já foram pagos, com transferências mensais ao Tribunal Regional do Trabalho. O último pagamento, de R$ 55 mil, foi efetuado há quatro dias, em 20 de novembro.
Em contato com este aprendiz de blogueiro, o procurador-geral do município, Pedro Callado, confirmou que os imóveis já foram pagos e garantiu que eles já estão registrados em nome da Prefeitura, no Cartório do Registro de Imóveis, sob as matrículas 19.124 e 19.125.
Callado confirmou, também, que, realmente, teria ocorrido uma arrematação dos imóveis em um leilão promovido pela Justiça Federal, por conta de dívidas do grupo Soler com impostos federas e contribuições previdenciárias. No entanto, tal arrematação não foi averbada nas matrículas dos imóveis, no Cartório do Registro de Imóveis, de tal forma que, para o Cartório, ela não existe.
Registre-se que, no leilão da Justiça Federal, os dois imóveis – que foram avaliados em R$ 2 milhões na Justiça do Trabalho – foram arrematados, juntamente com uma casa na cidade, por apenas R$ 600 mil, em 60 suaves parcelas. Segundo informações, depois de pagar cinco ou seis parcelas, o arrematante suspendeu os pagamentos.
O caso, tudo indica, deverá ser resolvido entre a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho, lembrando que dívidas trabalhistas, que são de natureza alimentar, tem preferência sobre outros débitos. A Prefeitura, ao que parece, fez tudo certo: desapropriou os imóveis, pagou o valor acordado e providenciou o registro em Cartório.
A Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho comunica que as inscrições para o Vestibulinho para o 1º Semestre de 2021 estarão abertas do dia 24/11 até às 15h do dia 14/12/2020, exclusivamente pelo site www.vestibulinhoetec.com.br. Este ano, em função da pandemia de COVID-19, NÃO TEREMOS PROVA. O processo classificatório será realizado mediante análise de rendimento escolar (através do Histórico Escolar). A taxa de inscrição foi mantida em R$ 19,00.
Para o próximo ano serão oferecidas 320 vagas na Etec Sede e 40 na Classe Descentralizada instalada na Fatec Prof. José Camargo, em Jales.
Os cursos oferecidos na Escola Agrícola, localizada na Zona Rural de Jales, são:
Já no Prédio Urbano, localizado na Rua 13, nº 2422, Centro, em Jales, serão oferecidos os seguintes cursos:
Os cursos técnicos modulares (período da noite) oferecidos são desenvolvidos em 3 ou 4 semestres, em que o aluno deve, no ato da matrícula, ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando pelo menos a 2ª série do Ensino Médio.
Já nos cursos integrados os alunos devem ter concluído o 9º ano do Ensino Fundamental, e são desenvolvidos em 3 anos, com a formação do Ensino Médio e Técnico juntos.
A Etec oferece aos seus alunos lanches e refeições, de acordo com as necessidades nutricionais estabelecidas e acompanhadas por profissional Nutricionista.
Para os alunos dos cursos desenvolvidos na Escola Agrícola existe a possibilidade de utilizarem acomodações da Residência Estudantil.
Através da Classe Descentralizada instalada na Fatec Jales (Prof. José Camargo), localizada na Rua Vicente Leporace, 2630 – Jardim Trianon – Jales, em uma parceria inovadora chamada “Articulação do Ensino Médio com o Ensino Superior – AMS”, onde o aluno ingressa na Etec através do Vestibulinho, no curso de Ensino Médio com Habilitação Profissional de Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, ao final da 3 série do curso de Ensino Médio + Técnico acessa o curso superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas oferecido pela Fatec, sem a necessidade de prestar Vestibular e com a duração do curso superior reduzida para apenas 2 anos.
Por tratar-se de uma Instituição de Ensino pública, não há o pagamento de mensalidades de qualquer espécie, ou seja, os cursos são TOTALMENTE GRATUITOS. Para mais informações acesse o site: www.etecjales.com.br ou ligue para: (17) 3632-9004 ou 3632-1024. Temos também o atendimento via WhatsApp e Telegram através do número (17) 99615.3474.
Segundo o general que ocupa a vice-presidência, não existe racismo no Brasil. A charge é do Fraga e a notícia é do site jurídico Conjur:
Proferir injúria racial com intenção de difamar a imagem da vítima gera dever de indenizar. Com esse entendimento, a 8ª Vara Cível de Brasília condenou um homem que ofendeu uma estagiária a indenizá-la por danos morais..
A autora, que é negra, contou que dividia o elevador com o réu e mais algumas pessoas num prédio comercial no centro de Brasília, quando ele proferiu frases afirmando que “o Brasil não ia para frente porque a princesa Isabel teria assinado a Carta de Alforria dos escravos”, uma referência à Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil em 1888.
Ela afirmou ainda que, antes de sair do elevador, o homem a olhou e fez novas agressões verbais. Os fatos ocorreram em maio de 2018 e a autora alegou que lhes causaram danos psicológicos e morais, diante dos quais pediu indenização.
Em sua defesa, o réu negou que os fatos tenham ocorrido e que não há provas de que tenha pronunciado expressões de injúria contra a autora. Requereu, assim, a improcedência dos pedidos.
Ao julgar, o magistrado destacou que as provas dos autos não deixam dúvida quanto às expressões usadas pelo réu, visto que foi filmado conversando com a autora e a terceira pessoa dentro do elevador. Para o magistrado, há elementos suficientes que mostram que o réu cometeu ato ilícito, uma vez que agiu com intenção de atingir a honra da autora.
“Note-se que o réu não se limitou simplesmente a externar sua insatisfação com fatos anteriores relativos à educação ou o que quer que seja, mas fez questão de denegrir a imagem da autora fazendo referência a fatos inerentes à cor da pele da autora, numa infeliz manifestação de ódio e preconceito, que não pode ser tolerada pelo ordenamento jurídico”, explicou.
O magistrado pontuou ainda que, no caso, é explícito o dano moral causado à autora. Isso porque, segundo o juiz, “violados os direitos de sua personalidade ao experimentar constrangimentos, aborrecimentos e desgastes que ultrapassaram — e muito — a esfera do mero aborrecimento cotidiano, ferindo seus direitos subjetivos”.
Dessa forma, o réu foi condenado a pagar a autora a quantia de R$ 20 mil a título de danos morais. Cabe recurso da sentença.
A moça está visivelmente com algum problema e precisa de tratamento. A notícia é do site Ponte Jornalismo:
Dois artistas e funcionários de uma padaria tradicional da zona oeste da cidade de São Paulo foram alvos de ataques homofóbicos de uma cliente, na noite da última sexta-feira (20/11). Vídeos mostram os ataques verbais e físicos praticados pela advogada de 45 anos.
De acordo com a assessoria da padaria Dona Deôla, os ataques da mulher começaram quando os dois artistas tentaram impedir que ela humilhasse funcionários do estabelecimento. Imagens mostram a agressora jogando papéis no chão e dizendo: “sabe para que você presta? Para pegar meus restos” para uma atendente.
Neste momento, um dos artistas se aproxima e fala que a mulher “não tem o direito de fazer isso com ela”. Em outro vídeo, o segundo artista conversa com a agressora, que diz: “eu não sou prostituta, meu amor, sou advogada internacional. Cala sua boca, sua bicha do caralho”.
A reportagem tenta contato com a agressora por telefone e e-mail. As redes sociais atribuídas a ela foram encontradas fora do ar na tarde deste domingo (22/11). Segundo a padaria, Lidiane Biezok, como foi identificada, é cliente do local e, embora não conste nos inscritos da OAB, a Secretaria de Segurança Pública afirma que ela é advogada.
Em um outro vídeo que a Ponte teve acesso, a mulher grita com empregados da padaria e diz que os alimentos servidos ali são “lixo”. Diante dos pedidos para ela falar baixo, novamente ela tem ataques homofóbicos. “Cala boca, viado do caralho”, disse apontando o dedo para o rosto de um funcionário.
Depois dos ataques verbais com os funcionários, a mulher também partiu para agressão física contra um dos artistas. Vídeos que circulam nas redes sociais mostra a agressora jogando objetos e puxando o cabelo da vítima, que não reage. E mesmo sem esboçar nenhuma reação, a mulher fica o chamando de “agressor de mulher” e manda ele colocar a mão nela.
Segundo a padaria, a agressora é cliente do estabelecimento e já teve ataques outras vezes, quebrando pratos e xingando a comida do local, no entanto, essa foi a primeira vez que ela teve ataques racistas e homofóbicos.
O vídeo com o destempero da advogada pode ser visto aqui.
Depois de virar piada internacional ao ameaçar uma guerra contra os Estados Unidos, o Bozo agora causa espanto com um discurso totalmente desconexo e extemporâneo. A notícia é do respeitadíssimo jornalista Jamil Chade, para o UOL:
A decisão de Bolsonaro de usar a cúpula do G-20 para reclamar de protestos contra o racismo no Brasil gerou um amplo constrangimento e choque entre algumas delegações estrangeiras e até indignação entre as agências da ONU.
Ao discursar na abertura da reunião virtual, o presidente fez uma alusão à morte de João Alberto Silveira Freitas. Mas não como muitos esperavam. “O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado”, afirmou Bolsonaro.”Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo. Contudo, há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre raças, sempre mascarados de ‘luta por igualdade’ ou ‘justiça social’. Tudo em busca de poder”, disse.
Uma parcela das delegações não entendeu imediatamente do que se tratava. Mas, para quem acompanhava a situação no Brasil, a atitude foi considerada como um ato “sem sintonia” com o discurso de direitos humanos das entidades internacionais, principalmente num momento em que a pandemia afeta de forma desproporcional a parcela mais vulnerável da população.
Uma negociadora de alto escalão de um país europeu que acompanha a reunião confessou à coluna que ela e outros ficaram “em choque” ao ouvir a “tese de conspiração” sobre o racismo no Brasil. “Como é que, em pleno século 21, ainda escutamos tais discursos”, questionou a diplomata, na condição de anonimato.
Fontes ainda confirmaram que diplomatas estrangeiros trocaram mensagens comentando a atitude do brasileiro, enquanto outros, sem saber o motivo da declaração, buscavam entender do que Bolsonaro falava.
Na delegação de uma das agências da ONU, a reação foi de indignação. Chamou ainda a atenção que nenhuma referência tenha sido feita pelo presidente sobre a vítima e nem sobre a necessidade de uma resposta que leve em consideração a Justiça.
O discurso de Bolsonaro gerou críticas até mesmo dentro do Itamaraty. Enquanto alguns diplomatas apontavam para o resgate da ideia da “democracia racial”, outros alertaram que a narrativa tenta restabelecer a ideia de um “homem cordial” no Brasil e a construção de uma imagem fictícia de um país onde negros, indígenas e brancos tinham participações iguais na formação do “brasileiro”.