Blog do Cardosinho

O prefeito de Mesópolis, Otávio Cianci, é, seguramente, o campeão regional no quesito ações cíveis e criminais. Se eu não errei na contagem, já são treze as ações propostas contra ele. Mas o Tavinho precisa se cuidar: se dormir no ponto, logo é ultrapassado pelo prefeito de Jales. Vamos à notícia:

Post Scriptum: As coisas de Mesópolis são sempre muito confusas. A notícia original cita o “engenheiro agrônomo da prefeitura Sérgio Jacomini”. Na verdade, Sérgio Jacomini era engenheiro civil. Ele era sócio da empresa Emizacon Ltda, que  construiu a EMEI do Jardim Municipal, ali pertinho da Facip. Se eu não estiver enganado, Jacomini faleceu em 2010, ao chocar seu veículo com o portal de entrada da cidade de Paranapuã.

A notícia foi veiculada às 19:00 horas pelo Extra on Line. A essa altura, os depoimentos já terminaram. Vejam o que é capaz de fazer um marido desconfiado:

RIO – Policiais militares do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) prenderam, na manhã desta sexta-feira, uma professora de 38 anos que estava com um aluno de 15 anos no Motel Chalé, às margens da Rodovia Lúcio Meira, no bairro Califórnia, em Barra do Piraí, Sul Fluminense. O próprio marido da mulher, foi quem chamou a PM e os jornalistas.

Segundo os PMs, o homem instalou um aparelho rastreador tipo GPS no carro da mulher para seguí-la de Volta Redonda, onde o casal mora, até o motel em Barra do Piraí.

– O marido chegou arrombar a porta do quarto do motel. A professora leciona num colégio particular em Volta Redonda – disse um PM.

A professora e o aluno estão depondo na 88ª DP (Barra do Piraí). Se o caso for confirmado, a mulher poderá responder por abuso sexual de menor.

Lembram-se daquele panfleto escroto que foi distribuído durante a campanha eleitoral de 2008? O panfleto continha ofensas morais à família do vereador Macetão, ao ex-vereador Gilbertão, à então candidata a prefeita, Nice Mistilides, e citava também o ex-vereador Flávio Prandi Franco. Na época, os boatos davam como certo que este aprendiz de blogueiro e o então chefe de gabinete, Francisco Melfi, tinham sido os responsáveis pela peça difamatória. O seo Chico Melfi foi, inclusive, convocado para depor na Polícia Federal.

Pois bem, hoje, numa conversa informal, em frente ao Banco do Brasil, um dos envolvidos naquele episódio confessou ao ex-vereador Flávio Prandi Franco, o Flá, sua modesta participação. E, diante de outras cinco testemunhas, citou os nomes dos mentores intelectuais e autores daquela patifaria. Com todos os detalhes sórdidos, segundo fontes. Vocês irão se surpreender, quando os nomes começarem a aparecer.

Atendendo sugestão do amigo Panda, eis mais uma notícia de Campinas, desta vez do portal Terra, atualizado às 12:30 horas. Na foto abaixo, policiais prendendo o Secretário de Segurança.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público cumpriu, na madrugada desta sexta-feira, os mandados de prisão do ex-secretário de Segurança Pública de Campinas Carlos Henrique Pinto e do ex-diretor de Planejamento Financeiro da Sociedade de Abastecimento e Saneamento de Água (Sanasa) Marcelo Figueiredo. Cinco pessoas não foram localizadas e são consideradas foragidas: a primeira-dama e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassin Jorge Santos, o vice-prefeito, Demétrio Vilagra, o ex-secretário de Comunicações Francisco de Lagos, o ex-diretor técnico da Sanasa Aurelio Cance Junior e o ex-diretor de Planejamento Urbano da prefeitura Ricardo Candia.

Sob vaias e gritos de “ladrão”, seguidos por queima de fogos de artifício, Carlos Henrique Pinto e Marcelo Figueiredo foram levados do prédio da Corregedoria da Polícia Civil, no centro de Campinas, para uma cela do Centro de Detenção Provisória (CDP).

“O Ministério Público ofereceu denúncia, e os dois são considerados como réus pela Justiça. A prisão preventiva é para garantir a instrução processual”, contou o delegado corregedor Roveraldo Bataglini. De acordo com ele, os detidos vão passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) antes de seguirem para a cela.

Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal Nelson Barnardes e estão relacionados à investigação do Gaeco sobre o envolvimento de servidores do primeiro escalão da prefeitura em corrupção, cobrança de propina e tráfico de influência em contratos de empresas prestadoras de serviços.

Em 20 de maio, a Justiça há havia expedido o mandado de 20 envolvidos, e foram presas 11 pessoas. Dois suspeitos se apresentaram depois, e os demais se beneficiaram com habeas-corpus. Aliada às acusações do MP, a Câmara Municipal abriu uma Comissão Processante e pode pedir o impeachment do prefeito Helio de Oliveira Santos (PDT) por improbidade administrativa.

O jornal A Tribuna, de domingo, trará todos os detalhes sobre a nova Ação Civil Pública que está sendo proposta pelo Ministério Público, por conta de supostos malfeitos na Merenda Escolar.

Mas, além disso, A Tribuna também teve acesso, segundo o jornalista Paulo Reis Aruca, a um novo pedido do Ministério Público, que pleiteia junto à juíza da 4a.Vara, Renata Longo Serrano Nunes, a indisponibilidade dos bens dos envolvidos no caso Facip 97.

Segundo me adiantou Aruca, até o Corolla da primeira-dama e um apartamento do prefeito Parini estariam na mira do Ministério Público. A Tribuna, que tem batido recordes de vendagens nestes últimos tempos, chegará fervendo, mais uma vez, às bancas.