Blog do Cardosinho

Recebi, na caixa de contatos do blog, o e-mail abaixo, que socializo com os leitores:

Cardosinho, bom dia.
Lendo um site de notícias de Fernandópolis, cujo link segue abaixo, vi uma manchete que mostra o trabalho conjunto do juiz Evandro Pelarin e da câmara de vereadores de lá, que estão realmente preocupados com os jovens da cidade.

Que sirva de exemplo para as autoridades de nossa cidade realmente fazerem uma ação conjunta que combata o tráfico de drogas e os excessos de álcool e de comportamento que reinam nas principais ruas e avenidas do centro de nossa cidade.

Basta ver a enorme quantidade de crianças perambulando pelas ruas do centro tarde da noite, jovens em sua maioria entorpecidos empinando suas motos pelas avenidas de fim de semana e os pamonheiros de saveiro com o som no último volume obrigando todos a ouvirem o que está tocando nos seus carros. Coitadas de suas namoradas entediadas, Devem estar surdas!

Que me desculpem os pamonheiros de verdade pela comparação. Minhas tardes de infância e meus filhos são muito gratos a vocês.

A notícia do Sistema Mega a que o e-mail se refere pode ser lida aqui.

O Alexandre Garcia não gosta da palavra “presidenta”, mas os gramáticos dizem que ela pode ser usada sem remorsos. Dona Dilma, por exemplo,  gosta de ser chamada de presidenta. E o pessoal da Secretaria Municipal de Comunicação, ao que parece, não tem nada contra o termo. Vejam a notícia sobre a nova presidenta da Junta Militar: 

A prefeita Eunice Mistilides Silva (Nice) tomou posse na tarde desta segunda-feira (18) como presidenta da Junta do Serviço Militar de Jales. A solenidade aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura, com a presença do capitão do Exército Luiz Fernando Borella de Souza, delegado da 20ª Delegacia do Serviço Militar, responsável por 24 municípios da região de Jales. 

Luiz explicou que, por lei, os prefeitos são os presidentes das juntas militares em cada cidade brasileira e que a posse precisa ser formalizada a cada nova administração municipal. Após a assinatura do termo de posse e de juramento à bandeira do Brasil, Nice foi oficialmente empossada pelo oficial do Exército. 

Na reunião que precedeu a cerimônia, o tenente expôs para a prefeita e servidores públicos de diversas secretarias as principais atividades desenvolvidas pelo Exército Brasileiro na região, as atribuições da presidenta e um resumo das normas que regulam o Serviço Militar. 

Logo após a diplomação, a prefeita disse estar muito feliz em poder contribuir com o serviço militar. “É um privilégio poder oferecer este apoio ao exército e ter uma delegacia do serviço militar em nossa cidade. Na minha administração quero proporcionar toda a estrutura necessária à Junta e total atenção aos jovens do nosso município”, finalizou. 

A Junta Militar é responsável pelo serviço de alistamento dos jovens do sexo masculino que completam 18 anos e também presta todo tipo de atendimento relativo à obtenção de documentos de natureza militar como, por exemplo, segunda via do certificado de que o cidadão está em dia com o serviço militar, que é exigido para, por exemplo, tirar passaporte ou prestar concurso público.

Eu imagino que, sempre que sai da sua Santa Fé do Sul para vir a Jales, o brilhante advogado Alcides Silva deve ficar com os seus raros e encanecidos cabelos em pé ao passar pela placa que fica numa das entradas da cidade.

“Bem vindo à Jales”. Numa frase tão curta, cometeram-se dois atentados à língua pátria. Um deles foi o emprego do acento grave ( crase). O outro é a falta do hífen no “bem vindo”. Por coincidência, o artigo do doutor Alcides, publicado pelo Jornal de Jales nesse final de semana, trata exatamente desse sinal.

Saber usá-lo, mesmo antes do maldito “acordo ortográfico”, já era algo complicado, principalmente para pessoas que, como eu, se metem a escrever sem conhecer as regras da Gramática. Agora, então, parecia ter ficado mais difícil ainda, mas, lendo o didático e elucidativo artigo do doutor Alcides, muita coisa ficou clara.

Uma coisa, porém, precisa ser dita: o “acordo ortográfico” não mexeu com o hífen da palavra “bem-vindo”. Ele existe desde sempre. Diz a regra que diante dos prefixos “bem”, “recém”, “além”, “sem” e outros, usa-se o hífen. Assim, “Bem-vindo a Jales” ficaria melhor. 

A boa notícia para a família Caparroz está no site Ethos on Line. Segundo o que foi publicado, o desembargador Ricardo Feitosa, do TJ-SP, absolveu o espólio do ex-prefeito José Antonio Caparroz da acusação de improbidade administrativa.

O caso remonta a 2002, quando Caparroz, já substituindo o falecido Guisso, realizou um concurso público para preenchimento de alguns cargos de professor, na Secretaria Municipal de Educação. O pecado do saudoso Capa?

Ele contratou a empresa IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) sem licitação. A empresa realizou o concurso em troca de um valor fixo (R$ 7,5 mil), mais um percentual da arrecadação com as inscrições. No total, o IBAM teria recebido mais de R$ 16 mil e, no entendimento do Ministério Público, a contratação foi ilegal.

Em Jales, o juiz da 3ª Vara, José Nóbrega Curitiba, já havia julgado improcedente a Ação Civil proposta pelo Ministério Público, uma vez que, na opinião do magistrado, não houve prejuízo para o erário público. E agora, o TJ-SP está confirmando a decisão da Justiça de Jales.

Para o desembargador, a ilegalidade supostamente cometida por Caparroz não configura improbidade. “Ilegalidade não é sinônimo de improbidade”, escreveu Ricardo Feitosa. Ele argumenta que, no caso de Caparroz, o ato ilegal não teve origem em conduta desonesta. Sorte dos herdeiros.

Hoje está fazendo exatamente dez dias que a placa da foto acima caiu sobre o muro da casa onde está instalado o Conselho Tutelar, na Avenida Jânio Quadros. A queda foi resultado das chuvas e dos ventos ocorridos no dia  08 de março, uma sexta-feira.

Como se pode ver, desde que caiu, a placa continua exatamente no mesmo lugar. Mas o pior é que, transcorridos dez dias, não se tomou nenhuma providência nem mesmo para limpar a calçada. Reparem que os pedaços do muro continuam espalhados pelo passeio.

Posso estar enganado, mas creio que já passou da hora de a nossa Prefeitura tomar as providências cabíveis. Pelo menos com relação à limpeza.  

O Jornal de Jales chegou às bancas e aos assinantes, neste domingo, destacando a decisão do juiz da Vara do Juizado Especial, Fernando Antonio de Lima, que determinou ao Estado o pagamento da cirurgia para mudança de sexo de uma transexual de Pontalinda .

Outro destaque é a operação da Polícia Federal que prendeu três pessoas com 113 quilos de cocaína em uma perua Kombi. A prisão aconteceu em um posto de combustíveis, às margens da rodovia Euclides da Cunha, próximo a Santa Fé do Sul.

O JJ entrevistou o bispo diocesano, dom Demétrio Valentini, que declarou já ter conhecido de perto o novo papa, quando ele esteve no Brasil para a Conferência de Aparecida. Segundo dom Demétrio, o papa Francisco é um homem de comportamento discreto e eficiente.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior destacou a posse do promotor de Jales, Wellington Luiz Villar, como Conselheiro da Associação Paulista do Ministério Público, representando os promotores de justiça de toda a região de São José do Rio Preto. 

Eis a capa do jornal A Tribuna que circula neste final de semana. Destaque para a operação da Polícia Federal, que apreendeu 113 kg de cocaína e prendeu três supostos traficantes.

Outro destaque é a dengue, que, em Jales, parece estar sob controle. A quantidade de notificações mais que dobrou nos últimos dias, mas o número de casos confirmados permaneceu quase inalterado.

O jornal volta a tratar da chamada “Emenda do Calote”, que foi derrubada na quinta-feira, pelo STF, e poderá trazer implicações para a Prefeitura de Jales.

E a mocinha que aparece com pouca roupa na capa é a Bruninha Martins, ex-assessora do Chico Melfi. Ainda não li a matéria sobre a Bruninha, mas manchete está dizendo que ela obteve destaque no cenário nacional.

E o Carioca, depois de merecidas férias, voltou ao trampo com uma matéria sobre o início das negociações entre o Sindicato dos Servidores Municipais e a prefeita Nice, visando o reajuste salarial do funcionalismo.

No Caderno Social, além da lidíssima coluna do Douglas Zílio, destaque para a 4ª Festa das Mulheres, organizada pela AVCC. E a crônica do escriba Marco Antonio Poletto, a se julgar pelo início, é sobre a única coisa que é melhor que a boa música: o silêncio. 

A notícia é do site Região Noroeste:

A Polícia Federal de Jales (SP) apreendeu 113 kg de cocaína, divididos em diversos tabletes, na noite desta quarta-feira, dia 13, na rodovia Euclides da Cunha, a SP-320. A droga foi localizada em um compartimento secreto no interior da carroceria de uma Volkswagen Kombi.

Os policiais abordaram o motorista em um posto de combustíveis às margens da rodovia, nas proximidades de Santa Fé do Sul (SP). Três homens foram presos e dois veículos apreendidos.

O que mais chamou a atenção dos federais foi a criatividade dos criminosos. A droga, que tinha até selo com marca, estava escondida em um fundo falso da carroceria do veículo, guardada em três caixas de madeira seladas para evitar a saída de odores de cocaína. Além disso, os tabletes da droga estavam todos “sujos” com borra de café. O objetivo da técnica é dificultar o trabalho dos cães farejadores, confundindo o olfato dos animais.

Não satisfeitos, os criminosos também utilizaram papel carbono para embalar a droga. O objetivo era tentar dificultar a localização da cocaína em uma possível fiscalização da polícia com a utilização de raio-x de veículos, equipamento que foi divulgado recentemente na mídia nacional.

Os presos são: P.R.F., 55 anos, agricultor, residente em Cáceres/MT, condutor da Kombi, C.A.F., 34 anos e C.D.E.R., 35 anos, vendedores autônomos e moradores de Franca/SP.

As investigações sobre o destino da droga e a possível participação de outros envolvidos da região continuarão pela PF de Jales. A droga, os veículos e os presos foram levados até a sede Polícia Federal. Os presos foram autuados em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas e, se condenados, poderão cumprir pena de até 15 anos de reclusão

Um amigo filmou um trecho da Avenida João Amadeu, durante a chuva que caiu na sexta-feira passada. Ressalte-se que a filmagem foi feita quando a chuva já tinha diminuído bastante.

Os problemas daquela avenida, nos dias chuvosos, não são novos. São vários os relatos de empresas comerciais invadidas pela água.  Lamentavelmente, o ex-prefeito Humberto Parini ficou oito anos no poder e não fez nada pela João Amadeu. Ou melhor, fez sim: colocou alguns semáforos.

Quem acompanha a liberação de verbas do governo federal deve ter notado que o tal PAC da Dilma liberou milhões de reais para várias cidades da região, a fim de resolver problemas de infraestrutura. Nosso ex-prefeito, até prova em contrário, nem foi atrás. Vejam o vídeo: