E os buracos da Rua Oderço Francisco de Matos, no Jardim São Francisco, continuam aumentando. Como já informado por este blog, nosso prefeito entregou a uma empresa de Fernandópolis – a Construtora Trapézio – a instalação das galerias de águas pluviais naquela rua.
Pagou-se à empresa, o valor de R$ 148.480,00 pela execução da obra. Detalhe: nas licitações da modalidade Convite, como foi o caso, o limite máximo é de R$ 150 mil. Outro detalhe que precisa ser lembrado sempre: a empresa recebeu o pagamento apenas três dias depois de apresentar a nota fiscal no setor de finanças da nossa Prefeitura. Um caso raríssimo, que merecia uma acurada análise.
Mas, vamos aos registros fotográficos de como ficou a “obra” após as primeiras chuvas. Segundo a vizinhança, os buracos começaram a dar as caras há uns quinze dias. Na quinta-feira passada, 13/12, eles já estavam bem grandinhos, conforme a foto abaixo:
No sábado, 15/12, depois de mais uma chuva, os buracos aumentaram razoavelmente e deixaram à mostra a destruição das galerias recém-instaladas, como se pode ver na foto abaixo:
E, nesta segunda-feira, 17/12, os dois buracos das fotos anteriores se juntaram num só. A foto abaixo foi registrada hoje. Ela não mostra, mas existem outros buracos, que também estão aumentando a cada chuva. Se nada for feito rapidamente, corre-se o risco de perder quase todo o serviço executado há dois meses.
A presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio, Maria Ramires, foi ao rádio, durante a semana, para protestar contra a abertura do comércio local, nos dias 26 de dezembro e 02 de janeiro.
Em entrevista ao repórter Osmar Resende, Maria disse que a ACIJ e o Sincomércio, ao recomendar a abertura, estariam contrariando um acordo proposto por eles mesmos no início deste ano, quando se discutiu o calendário anual e os horários de funcionamento do comércio em datas especiais.
Segundo Maria, não apenas os comerciários estariam procurando o Sindicato para reclamar, mas até alguns comerciantes estariam descontentes com a decisão da ACIJ e do Sincomércio. Em certo trecho da entrevista, ela foi incisiva: “quem quiser abrir vai ter que pagar horas extras”.
Por outro lado, de acordo com matérias publicadas pelos jornais locais, neste final de semana, a ACIJ e o Sincomércio estariam apenas sugerindo a abertura do comércio naqueles dois dias, a partir das 12 horas.
Segundo Alexandre Rensi, presidente da ACIJ, o acordo citado por Maria teria sido firmado pela diretoria anterior, mas, depois disso, a nova diretoria da entidade teria recebido muitas reclamações de comerciantes que desejavam abrir suas lojas após os dois feriados.
O prefeito interino Clóvis Viola, por seu turno, mandou publicar dois decretos avisando que, nos dias 26 de dezembro e 02 de janeiro, a Prefeitura deverá abrir suas portas depois das 12 horas.
A foto acima é de outubro do ano passado. O sofá e os outros restos de móveis ficaram jogados por cerca de três meses, nesse ponto da Rua Sete, no Jardim Micena.
E esta outra foto foi registrada hoje e mostra o mesmo local. Notem que o mau exemplo do ano passado está sendo repetido agora em 2012. Resta saber, se a peça vai ficar exposta durante três meses.
Nós temos a mania de reclamar da sujeira da nossa cidade, quase sempre atirando a culpa no poder público. E com alguma razão. Afinal, o governo Parini revelou-se incompetente em vários aspectos, principalmente, naquilo que se refere à limpeza de nossas ruas e praças.
Mas o grande problema da nossa cidade talvez nem esteja na incapacidade da administração petista que temos. Na verdade, no cerne de tudo está a falta de educação e de cultura de uma parte da população.
Vejam o caso da foto: a placa, ao fundo, pede para que não se jogue lixo ou entulhos no local e ainda diz que a natureza e a população ficariam agradecidas. E o que faz um tabacudo qualquer? Despeja, a dez metros da placa, as porcarias que já não lhe servem mais.
O Jornal de Jales deste domingo destacou que o Brasil inteiro viu a cena em que um marginal tenta segurar um malote pesado atirado do andar superior da agência de Jales do Bradesco. Ele não conseguiu segurar de primeira, mas, na sequência, abraçou o malote – cheio de dinheiro – e saiu andando tranquilamente.
O JJ destaca, também, a mudança promovida no formato operacional da Polícia Civil de Jales, que, a partir de amanhã, segunda-feira, estará agrupada em um mesmo prédio, na Avenida João Amadeu. O prédio reunirá o 1º e 2º Distritos, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), a DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) e a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o prefeito Humberto Parini comemorou aniversário na quinta-feira, dia 13 de dezembro, rodeado de amigos.
Essa administração Parini perdeu mesmo o senso do ridículo, se é que já o teve algum dia. Neste sábado chuvoso, tivemos mais uma chanchada produzida pelo esquema prefeitural. Deu-se no conjunto habitacional “João Colodetti”.
Dizia o convite distribuído pelo governo municipal que, na data de hoje, teríamos a entrega das primeiras 15 unidades habitacionais – leia-se, casas populares – das 60 previstas em um programa social do Minha Casa Minha Vida.
De fato, segundo fiquei sabendo, a entrega foi feita. E tudo na presença de autoridades ilustres e com direito a fotos que, certamente, ilustrarão a matéria oficial que a imprensa domesticada haverá de publicar.
Agora o detalhe: de acordo com fontes confiáveis, logo depois da entrega e das fotos, os agraciados tiveram que devolver as chaves de suas futuras vivendas. E por um motivo muito simples: as casas ainda estão longe de ficar prontas.
Faltam torneiras nas pias, faltam tomadas nas paredes, faltam vidros nas janelas, falta água, falta energia elétrica, falta infraestrutura nas ruas do conjunto, enfim, falta quase tudo. Só não falta é cara-de-pau aos políticos que têm a coragem de promover uma palhaçada dessas.
Esta é a capa do jornal A Tribuna, deste final de semana. Como se pode ver, a principal manchete destaca o imbroglio que envolve o dono do Hotel Galeria, professor Vavo, e os lancheiros da Praça do Jacaré.
Destaque também para a matéria assinada pelo repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, sobre o assalto ao Bradesco de Jales, ocorrido na segunda-feira. De acordo com a matéria, a falta de equipamentos de segurança e uma sucessão de erros teriam facilitado a ação dos assaltantes.
A temporada de chuvas está só começando, mas os moradores do Jardim Alvorada já sentiram que a coisa não vai ser tranquila para eles. Na madrugada de sexta-feira, ruas e casas do bairro foram invadidas pela enxurrada, que danificou móveis e objetos. O Carioca esteve por lá e fez um relato da situação aos leitores de A Tribuna.
Por fim, o talentoso articulista Marco Antonio Poletto nos explica, em sua afamada coluna, o significado de algumas expressões usadas no nosso dia-a-dia. Você sabe a origem, por exemplo, da expressão “fazer nas coxas”? Não? Então, leia a coluna do Poletto deste domingo.
Recebi, um dia desses, um e-mail da leitora “Juliana”, cujo teor reproduzo abaixo:
Olá cardosinho, não vou me identificar, pois não quero rolo. Sou apenas uma cidadã jalesense. Pois bem, andando pela rua outro dia notei que havia uma placa indicando o endereço de uma empresa chamada “em foco”. Entrei no local para verificar e percebi que na verdade ali funcionava um escritorio de advogados. Fiquei com aquilo na cabeça e aí me veio na lembrança as denúncias já ocorridas de empresas de fachada em nome de amigos da nossa primeira dama…. A placa fica na rua holanda, logo ao lado da casa do prefeito….
Na verdade, “Juliana”, a empresa “Em Foco Cursos Livres e Técnicos ME” até que existe e pertence à primeira-dama, Rose Parini, e sua sócia, a quase ex-primeira ministra Marli Mastelari. O endereço da empresa é que não existe e a placa só foi colocada ali depois de investigação do Ministério Público.
Já escrevi bastante sobre o caso da “Em Foco” e até já levei uma denúncia ao MP, que está correndo na Justiça. Infelizmente, no entanto, não tenho muita expectativa de que, aqui em Jales, a empresa e as sócias sofram alguma condenação. Mas o TJ-SP está aí para nos redimir.
Só para lembrar, o prefeito Parini – que também é réu na ação ajuizada por conta da atuação da “Em Foco” e suas sócias – já foi absolvido em pelo menos dois processos, na Justiça de Jales, e, posteriormente, condenado pelo Tribunal de Justiça-SP.
Caso queiram ler algumas das coisas que já escrevi sobre a empresa das duas distintas senhoras, basta clicaraqui, aqui e aqui.
A notícia é da assessoria de imprensa do Sindicato Rural de Jales:
Os alunos do curso de Artefatos Artesanais para Datas Comemorativas do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) encontraram nas atividades, mais do que aprendizado. Eles aproveitaram as aulas e técnicas para comercializar os produtos confeccionados e garantir uma renda-extra para a família.
Com duração total de 40 horas, o curso foi voltado para o desenvolvimento de peças decorativas para diversas datas comemorativas. Os participantes fizeram montagem de guirlandas, lembranças para o Dia dos Pais, além de cestas de natal para comercialização de itens que variam de R$20,00 a R$80,00.
Ideal para a aplicação em decoração natalina, os alunos aprenderam ainda técnicas artesanais de coleta, seleção e limpeza dos materiais a serem utilizados, tingimento, armazenamento, trançados, tecelagem, esculturas, montagem, acabamentos, entre outras coisas.
O SENAR oferece há 21 anos, cursos gratuitos para capacitação profissional de trabalhadores rurais de Jales e região, através do Sindicato Rural de Jales. Os interessados em fazer um curso devem entrar em contato com o Sindicato pelo telefone: (17) 3632-7077 / (17) 9728-2030 ou pessoalmente, na Avenida João Amadeu, nº285 – Centro/Jales-SP.
Está dando o que falar a mais recente iniciativa do comerciante Carlos José da Silva, o Carlão. Na terça-feira, ele instalou o trailer da foto em plena Praça “João Mariano de Freitas”, sem nenhuma autorização da Prefeitura.
Na quarta-feira, a Praça ficou movimentada com a visita dos fiscais da Prefeitura e a presença da polícia que, solicitada, teria lavrado Boletim de Ocorrências. Tudo isso, em meio às reclamações do sócio do Hotel Galeria, professor Vavo, que está querendo ver os lancheiros bem longe daquele pedaço.
O assunto promete novos e movimentados capítulos. Na edição de domingo, do jornal A Tribuna, teremos as versões do dono do hotel, dos lancheiros e do responsável pela Secretaria Municipal de Planejamento, Luiz Rosalino. E a opinião de alguns frequentadores da Praça.
