As torcidas Porcomunas, Palmeiras Antifascista, PorcoÍris, Palmeiras Livre, Usparmera e Palestra Sinistro enviaram carta ao presidente do clube, Maurício Precivalle Galiotte, pedindo que a agremiação não endosse qualquer tipo de ação populista e oportunista por parte do presidente Jair Bolsonaro, por ocasião da final da Copa Libertadores.
Os torcedores temem que a imagem do clube seja manchada, “em um momento grandioso”, ao ser associada ao nome de Bolsonaro. Apesar de posar com camisas de vários times, Bolsonaro se diz palmeirense.
“Manifestamos preocupação com a possibilidade de nosso clube ter a sua imagem novamente associada, em um momento grandioso de nossa história, a um governo denunciado internacionalmente por seus ataques sistemáticos aos direitos humanos, pela devastação deliberada do meio ambiente e por seu comportamento genocida diante de um dos períodos mais difíceis da história do Brasil”, diz trecho da carta.
Os torcedores argumentam ainda o fato de o governo Bolsonaro ter transformado o país em pária internacional também pela condução desastrada das relações internacionais pelo chanceler Ernesto Araújo, criando “animosidade e hostilidades inclusive com países vizinhos aqui na América do Sul, algo que em nada interessa ao Palmeiras”.
E lembram ao presidente do Palmeiras o lado “vira-casaca” e “torcedor misto” de Bolsonaro, que usa camisas de dezenas de clubes, incluindo a do rival que disputará a final da Libertadores contra o Palmeiras.
É incrível como ainda tem gente que não consegue enxergar a incompetência do Bozo na gestão da pandemia. Eu não morro de amores pelo almofadinha do Dória, mas não posso deixar de reconhecer que, não fosse ele ter ido atrás da vacina, estaríamos mais ferrados do que já estamos. Deu no Poder360:
Pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada neste domingo (24.jan.2021) mostra que 46% dos brasileiros consideram que João Doria (PSDB-SP) faz mais contra a pandemia que o presidente Jair Bolsonaro. Outros 28% considera que o presidente da República foi mais atuante no combate ao novo coronavírus.
Os dados são de levantamento realizado em 20 e 21 de janeiro. O Datafolha ouviu, por telefone, 2.030 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.
Já 13% não souberam dizem qual dos políticos rivais mais se empenhou contra o coronavírus, enquanto outros 11% disseram que nenhum dos dois fez e 2% afirmaram que ambos combateram o coronavírus.
A vitória política de Doria na corrida pela vacina pode ter influenciado no resultado da pesquisa. O tucano fez com que seu Estado fosse o 1º a vacinar alguém contra a covid.
Doria é um dos maiores críticos do presidente desde o início da pandemia.
A pesquisa aponta que, nos locais do Brasil onde há “muito medo” do coronavírus, 57% dizem que Doria está atuando mais no combate ao vírus. Já nos locais onde a maioria da população diz não temer a covid-19, Bolsonaro foi bem avaliado em 46% por sua atuação frente à pandemia.
Os entrevistados que afirmaram viver uma vida normal, mesmo durante a pandemia (46%), responderam que Bolsonaro está à frente de Doria. Já aqueles mais cautelosos quanto aos cuidados higiênicos (45%) são mais favoráveis ao tucano que ao presidente.
Entre os mais ricos do país, ou seja, aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos, 46% avaliam que Doria vence Bolsonaro (37%) no combate à pandemia.
A rejeição do presidente Jair Bolsonaro cresceu em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19. Segundo a pesquisa Datafolha, 40% da população considera seu governo ruim ou péssimo, um aumento de oito pontos ante 32% em dezembro.
Já os que consideram o governo do presidente ótimo ou bom caiu de 37% para 31% neste novo levantamento e 26% consideram o governo regular.
O presidente tem a segunda pior avaliação entre os presidentes eleitos desde a redemocratização e só perde para Fernando Collor (PRN), que tinha rejeição de 48% e aprovação de 15% em 1992.
Foram ouvidas 2.030 pessoas entre os dias 20 e 21 de janeiro e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Um médico brasileiro escancarou em números o resultado da incompetência e do descaso de Jair Bolsonaro, que fez propaganda de remédio ineficaz, como a cloroquina, diante da pandemia de covid-19. “Em carta publicada na noite desta sexta-feira (22) na revista médica The Lancet, o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, que coordena pesquisa nacional sobre prevalência da Covid-19, disse que se o Brasil tivesse tido um desempenho apenas ‘mediano’ no combate ao vírus, mais de 150 mil vidas teriam sido salvas”.
“A população brasileira representa 2,7% da população mundial. Se o Brasil tivesse tido 2,7% das mortes globais de Covid-19, 56.311 pessoas teriam morrido”, escreveu o pesquisador. “Contudo, em 21 de janeiro, 212.893 pessoas já tinham morrido de Covid-19 no Brasil. Em outras palavras, 156.582 vidas foram perdidas no país por subdesempenho.”
“Se essa responsabilidade é compartilhada entre governo federal, estados e municípios ou se é uma responsabilidade mais concentrada no governo federal, que é a minha opinião, isso é questão para debate, mas o número é indiscutível”, disse Hallal.
Jair Bolsonaro (sem partido) é o maior responsável pelo atraso das vacinas contra a Covid-19. Esse é o resultado do estudo divulgado nesta quinta-feira (21) pelo instituto Paraná Pesquisas, que revela que 35,1% dos pesquisados apontam o presidente como principal responsável pelo atraso na imunização do coronavírus.
Em segundo lugar, atrás de Bolsonaro, 29,9% culpam “os laboratórios”. Outors 19,9% dizem que “nenhum desses”, 7,6% acreditam que “todos”, e 5,2% culpam o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O estudo mostra ainda que 78,7% da população se preocupa mais com a própria saúde e com a saúde da família neste momento da pandemia, sendo que apenas 17,2% dizem ter maior preocupação com a situação financeira – 4,1% não opinaram.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de janeiro por telefone e ouviu 2.105 pessoas com mais de 16 anos em amostra representativa da população em todo o território nacional. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2%.
Retaliado pela China, sacaneado pela Índia, isolado pelos EUA. E agora gozado pelos venezuelanos. Deu no UOL:
O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, compartilhou na noite em suas redes sociais uma charge ironizando a crise de falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas.
A imagem publicada pelo chanceler venezuelano mostra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segurando uma arma enquanto recebe oxigênio do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A publicação ainda traz a frase “cada um dá o que tem”.
“Melhor explicado impossível. Lições de humanidade”, escreveu Arreaza na legenda.
Aquela parte da imprensa que vive grudada nas bolas do Bolsonaro está tentando nos convencer de que a demora da China para liberar os insumos das vacinas é apenas uma questão burocrática. Mas há controvérsias.
É ingenuidade pensar que a demora da China na liberação da matéria-prima para produção das vacinas no Brasil é algo burocrático, considera o professor do Inper, Roberto Dumas, especialista em economia chinesa. Segundo ele, em reportagem concedida ao jornal O Globo, pode ser uma forma de retaliação do governo chinês às agressões do presidente Bolsonaro, dos filhos e de membros do governo.
“O Brasil passou 365 dias de 2020 xingando a China de forma gratuita nas redes sociais. O governo chinês não gosta de receber críticas nem domésticas nem internacionais. Quando a China quer retaliar de alguma forma, não vai falar claramente, e sim tornar a vida bem mais difícil. E a interpretação das leis permitem isso”, apontou o especialista.
As acusações do governo contra China foram severas. O deputado Eduardo Bolsonaro, que indiretamente atua no Itamaraty, disse recentemente que o Partido Comunista Chinês estaria praticando espionagem através da Huawei. Além, disso, o governo usou várias vezes o tom xenófobo ao se referir à China.
Segundo o especialista, mesmo que o governo brasileiro tenha certeza de que é uma retaliação, o melhor agora é manter o silêncio e não dar declarações polêmicas. A necessidade é de um reposicionamento estratégico.
“Na filosofia chinesa, com as declarações, o Brasil fez os chineses ‘perderem a face’. Agora, o que os chineses querem é uma desculpa. O Brasil precisa entregar a face”, avalia ele.
Tudo indica que muitos brasileiros ficarão sem vacina até o final deste ano. Jales, por exemplo, recebeu apenas 920 unidades da Coronavac, o que, considerando que cada pessoa terá que receber duas doses, será suficiente para vacinar 460 profissionais da saúde, ou 18% dos que atuam em Jales.
Pois bem, o vídeo abaixo explica por que o Brasil está encontrando dificuldades para conseguir vacinas e insumos. O vídeo tem 13:30 minutos e começa com uma fala de quase 4 minutos do desbocado Ciro Gomes, mas tem outras coisas interessantes.
Se você é bolsonarista, é melhor não ver. Para quem não é, vale a pena conferir. É só clicar aqui.
Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo com levantamento feito por Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do Estado.
De acordo com o MPF, somente na capital do estado, Manaus, foram confirmadas 28 mortes por asfixia. No interior, outras 23 pessoas morreram pela mesma causa. Os números podem ser maiores porque apenas cinco dos 11 ofícios foram respondidos pelas unidades de saúde, até a noite desta terça-feira.