O jornalista bolsonarista Alexandre Garcia está cada vez mais empenhado na cartilha negacionista do Planalto e resolveu espalhar mais fake news neste sábado (26) em suas redes sociais, afirmando, sem nenhum embasamento científico, que existe soluções “seguras e baratas contra a Covid-19”.
“Vivemos tempos em que o desespero do salve-se quem puder pode ser substituído por um racional salve-se quem quiser. Estão disponíveis, acessíveis, seguros e baratos a prevenção e o combate precoce ao maldito coronavírus. Quem tiver excesso de peso, cuidados também em excesso”, disse o bolsonarista.
Até o momento, as únicas orientações seguras na prevenção do vírus é o uso da máscara e isolamento social. A cloroquina, medicamento de baixo custo defendida por Bolsonaro como forma de prevenção ao vírus, já foi descartada oficialmente pela OMS como forma de prevenção ou combate à Covid-19.
Nesta semana, ele fez propaganda contra a vacinação: “Nessas discussões sobre vacina, considere, de cabeça fria: se a vacina é segura, não precisa ser obrigatória; se a vacina é eficaz, os vacinados não são ameaçados pelos não-vacinados”.
O ex-urubólogo Alexandre Garcia vive defendendo esse “jornalista”, que, na verdade, é só mais um bolsonarista propagador de mentiras. A notícia é do UOL:
A Justiça Eleitoral condenou o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio a pagar uma multa de R$ 15 mil por ter divulgado informações falsas a respeito da campanha de Guilherme Boulos (PSOL), que disputou a Prefeitura de São Paulo.
A sentença é do juiz eleitoral Emílio Migliano Neto e foi publicado no dia 23 de dezembro. Cabe recurso contra a decisão. A defesa de Eustáquio ainda não foi localizada para comentar a sentença.
“Verifica-se que se trata de divulgação de fake news capaz de causar irreparáveis danos à honra do então candidato Boulos perante o eleitorado paulistano”, diz o juiz no documento. Segundo o magistrado, “a proliferação de mentiras não pode ser resguardada no Estado de Direito.”
Em 11 de novembro, Eustáquio publicou um vídeo em que acusou Boulos de utilizar “empresas fantasmas” para a produção de vídeos para sua campanha. As informações do blogueiro foram desmentidas e o vídeo está fora do ar desde aquela data por decisão da Justiça.
Russomanno era o candidato apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Eustáquio é dos principais suspeitos no inquérito das fake news conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Apoiador de Bolsonaro, Eustáquio é tido como um dos principais organizadores de atos antidemocráticos a favor do presidente.
O blogueiro está preso em Brasília em razão de ter violado restrições da prisão domiciliar impostas pelo STF, como a viagem a São Paulo para produzir o vídeo com informações falsas contra Boulos.
Devo confessar que, se o prefeito Flá Prandi não fosse meu amigo, a manchete seria outra. Algo mais ou menos assim: “Flá deixa dívida de R$ 7,1 milhões para Luís Henrique pagar”.
O Diário Oficial do Município publicou, na terça-feira, 22, o Termo de Acordo de Parcelamento e Confissão de Dívida firmado entre a Prefeitura de Jales e o Instituto Municipal de Previdência Social, representados, respectivamente, pelo prefeito Flá Prandi e pelo superintendente Claudir Balestreiro.
No Termo, Flá confessa um dívida de R$ 7,1 milhões relativa ao repasse atuarial do período entre fevereiro e novembro de 2020. O repasse atuarial é o valor que a Prefeitura deveria ter transferido ao Instituto de Previdência para cobrir o déficit com o pagamento de aposentadorias e pensões.
A dívida deverá ser paga em 48 parcelas, sendo que a primeira – no valor de R$ 148,7 mil – tem o vencimento previsto para o dia 30 de dezembro de 2020. As demais serão atualizadas mensalmente pelo IPCA, mais 0,70% de juros mensais. No caso de atraso, a Prefeitura ainda terá que pagar uma multa de 2% sobre a parcela.
Resumindo, o novo prefeito, Luís Henrique – que já se mostrou, mais de uma vez, preocupado com os R$ 70 mil que a Prefeitura gasta com o pagamento de aluguéis – já ganhou, antes mesmo de assumir o cargo, uma nova dívida de R$ 150 mil mensais para chamar de sua.
Pessoas próximas ao prefeito eleito, Luís Henrique Moreira, garantiram a este aprendiz de blogueiro que, ao contrário do que foi noticiado no final de semana, ainda não foi feito nenhum convite oficial ao subprocurador-geral Benedito Dias da Silva Filho (foto) – que é procurador jurídico concursado – para assumir a Procuradoria Geral, atualmente comandada pelo ex-prefeito Pedro Callado.
Benedito poderá até ser convidado, mas isso só irá acontecer se o prefeito receber uma resposta negativa de um advogado local, que teria sido convidado, segundo fontes, mas ainda não decidiu se aceita a tarefa.
É bom lembrar que, em julho deste ano, o Órgão Especial do TJ-SP julgou inconstitucional a lei nº 1.918, aprovada pela Câmara Municipal de Jales em – pasmem! – junho de 1991, que criou o cargo de procurador-geral do município.
Da mesma forma, foi julgado inconstitucional o artigo 1º da Lei Complementar 130, de 2006, que manteve o cargo de procurador-geral como de livre nomeação. Traduzindo, o cargo só poderia ser ocupado por alguém concursado. Segundo se sabe, a Prefeitura recorreu, mas o TJ-SP teria mantido a decisão e concedido prazo até 30 de abril de 2021 para que a municipalidade regularize a situação.
Portanto, se algum advogado de fora dos quadros da Prefeitura aceitar um convite para ser o procurador-geral, poderá estar correndo o risco de – se nada mudar – ter que deixar o cargo em abril de 2021.
Quanto ao cargo de subprocurador-geral, a regra – como diria o Arnaldo – é clara! De acordo com a Lei Complementar 277, aprovada pela nossa Câmara em junho de 2017, o cargo só poderá ser ocupado por um dos cinco ou seis procuradores jurídicos efetivos do município. Atualmente, quem ocupa o cargo é o já citado procurador jurídico concursado, Benedito Dias da Silva Filho.
A prisão do bispo neopentecostal e prefeito de Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, ocorrida nesta terça-feira (22), ganhou grande destaque na mídia, com exceção da emissora do também bispo Edir Macedo, a Rede Record.
A emissora fez uma tímida cobertura sobre o fato, dizendo que ele “foi conduzido para cidade da polícia” e logo em seguida abordou outros temas de menor relevância.
A prisão de Crivella envolve o clã de Macedo. Crivella teria entregue aos policiais um celular de uma terceira pessoa, e não o seu próprio, obstruindo a justiça. Para que a armação tivesse sucesso, o prefeito contou com a ajuda de Mauro Macedo, primo de Edir Macedo, considerado operador financeiro do esquema criminoso na prefeitura, braço direito do evangélico.
Nos bastidores políticos, as matildes comentam que a deputada Analice Fernandes(PSDB) está indicando pelo menos quatro nomes para o primeiro escalão do futuro governo de Luís Henrique Moreira. Um deles seria o do tucano Reginaldo Viota, que deverá ser escalado para comandar a Secretaria Municipal de Administração. Viota já ocupou esse mesmo cargo por alguns meses durante o governo Nice Mistilides, mas tratou de cair fora assim que o barco da ex-prefeita começou a afundar.
Outro nome supostamente indicado por Analice, seria o da ex-vereadora Pérola Cardoso, que será a titular da Secretaria Municipal de Promoção Social. Pérola também já tem experiência nessa seara. Ela foi chefe de gabinete dessa mesma secretaria durante parte do primeiro mandato do ex-prefeito Humberto Parini, e aproveitou a oportunidade para pavimentar o caminho que a levou à Câmara, como a segunda candidata mais votada em 2008, com mais de 1.700 votos.
Os mesmos rumores estão comentando que Pérola terá uma companhia ilustre para ajudá-la no difícil mister de cuidar das pessoas carentes do município. Há quem diga que a chefia de gabinete estaria reservada para o vereador Macetão, que não conseguiu a reeleição. Mas há também quem garanta que a vaga está destinada ao tucano Carlos Roberto Cardoso, o Cardosão, que seria outro nome indicado por Analice.
O quarto nome de Analice seria, segundo fontes da coluna, o de Sandra Gigante, que será a manda-chuva da Secretaria de Agricultura, função que ela já exerceu durante o conturbado governo Nice Mistilides. As fontes garantem que o cargo estaria prometido para Zezinho Rodrigues, irmão do vereador Rivelino Rodrigues, mas ele, depois de largar na frente, acabou ultrapassado por Sandra na reta final. Como prêmio de consolação, Zezinho deverá ficar com a chefia de gabinete da Agricultura.
Na Secretaria de Esportes, o convidado é o competente professor Wilter Guerzoni. Até aí, tudo bem. Fala-se, porém, que Wilter terá a companhia de um chefe de gabinete que poderá ser o ex-candidato a vereador Bigotto.
Em entrevistas, o prefeito eleito andou falando em “choque de gestão” e “enxugamento da máquina”, mas as primeiras ações vão em sentido contrário. Senão vejamos: no governo Flá, as secretarias da Agricultura, de Esportes e da Promoção Social estão sendo tocadas por servidores de carreira. Ou seja, nessas secretarias não há gastos com secretários e chefes de gabinete.
Já no futuro governo LH, tudo indica que esses cargos serão preenchidos por pessoas estranhas aos quadros da Prefeitura. O mesmo ocorre com a chefia de gabinete do prefeito que, atualmente, é ocupada por um funcionário concursado, o competente Admildo José Ferreira. Para esse cargo, Luís Henrique já anunciou José Ângelo Vieira, um de seus colaboradores de campanha.
Noves fora o prefeito eleito ter anunciado a extinção de duas secretarias – Planejamento e Comunicação – tudo indica que o “enxugamento da máquina” irá resultar em um aumento considerável dos gastos com o primeiro escalão do novo governo.
Em tempo: o prefeito eleito teria confidenciado a amigos que não pretende instalar o ex-vereador Jesus Martins Batista em algum cargo importante de sua equipe. Se depender dele, Jesus continuará servindo à causa como assessor do deputado Fausto Pinato. Já outro apoiador de Luís Henrique, o conhecido Sebastião Castanheira, deverá ganhar um cargo no Consirj.
O coronel da reserva do Exército brasileiro Marcelo Pimentel Jorge de Souza afirmou pelo Facebook na última quinta-feira (17) sentir nojo de Jair Bolsonaro e vergonha por ter se formado na mesma Academia Militar que ele.
Ele ainda disse que Bolsonaro e seus ministros militares desmoralizam as Forças Armadas. “Sinto melancolia em ver boa parte dos oficiais de minha geração e ex-comandantes participando de um governo chefiado por uma pessoa política e intelectualmente despreparada”.
Como oficial da reserva do Exército, e de acordo c/o direito que me é assegurado pela Lei 7.524/86, declaro ter/sentir:
– NOJO da pessoa que preside meu país;
– DESPREZO por quem participa de seu governo;
– REPÚDIO por quem ainda hoje o apoia;
– ASCO em escutar sua voz ou a pronúncia de seu nome;
– VERGONHA de que tenha um dia passado pela mesma Academia Militar que me formou oficial do EXÉRCITO BRASILEIRO;
– MELANCOLIA em ver boa parte dos oficiais de minha geração e ex-comandantes participando de um governo chefiado por uma pessoa política e intelectualmente despreparada, inepta e incompetente, além de desumana e extremamente grosseira e mal educada.
Relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgado na semana passada está criticando o Conselho Municipal de Educação de Jales que, segundo o conselheiro Sidney Beraldo, “não é atuante nem demonstra eficácia”.
Não é o caso do Conselho Municipal de Saúde que, ao longo dos últimos anos, se mostrou atuante e bastante ativo na defesa dos interesses dos usuários do sistema de saúde municipal. Em janeiro deste ano, por exemplo, o Conselho emitiu uma nota de repúdio, criticando gastos da Câmara Municipal e sugerindo que o dinheiro seria melhor utilizado se investido na compra de ambulâncias.
Na quinta-feira, 17, o Conselho voltou a demonstrar sua preocupação com a saúde da população. Em reunião de trabalho, os conselheiros decidiram, por unanimidade, fazer constar em ata a indignação deles com a demora do prefeito eleito, Luís Henrique, em anunciar o nome do novo secretário municipal de saúde.
Na opinião deles, em função da pandemia do coronavírus, o nome do novo secretário de saúde deveria ter sido o primeiro a ser anunciado, a fim de que ele já pudesse ir tomando conhecimento dos problemas da Secretaria.
Sabe-se que o médico Alexis Kitayama foi convidado pelo prefeito eleito para assumir o comando da Secretaria, mas, até agora, ele não foi anunciado oficialmente como secretário.
E o bloco dos arrependidos continua crescendo. A notícia é do UOL:
Eduardo Costa, de 41 anos, está arrependido de ter apoiado Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. “Hoje eu não apoio ninguém, só quero ver meu país melhor. Naquela época eu saí da casinha porque estava revoltado com a situação do país. Coloquei para fod** nas minhas redes, comecei, inclusive, a falar de política de uma forma agressiva. Percebi que conseguimos eleger um político usando nossa influência como artista, mas não conseguimos tirá-lo de lá”, disse o cantor, em entrevista à Jovem Pan.
Hoje com uma opinião política diferente, Eduardo Costa revela que estudou muito para deixar a ignorância de lado. “É muito triste ver que eu tentei transformar a minha opinião em realidade, a discordância política é maravilhosa. Através desta minha reflexão, comecei a gostar de algumas coisas da esquerda. Por exemplo, o pessoal da esquerda é mais corajoso, tem mais peito, é um pessoal que chega e faz. O povo da direita também tem suas qualidades”.
Por fim, o sertanejo aproveitou para dar uma cutucada em Bolsonaro, alegando, nas entrelinhas, que ele é um péssimo governante: “Precisamos buscar o melhor para o Brasil porque nosso povo paga um preço muito caro por votar mal. Isso não significa que eu voto bem. Votamos, colocamos o cara lá e só depois vemos a merda que fizemos”.
O jornalista bolsonarista Alexandre Garcia está cada vez mais empenhado na cartilha negacionista do Planalto e resolveu espalhar mais fake news neste sábado (26) em suas redes sociais, afirmando, sem nenhum embasamento científico, que existe soluções “seguras e baratas contra a Covid-19”.
