DANIELA MERCURY RESPONDE A PROVOCAÇÃO DE BOLSONARO

O primeiro carnaval da Era Bozozóica ficará marcado pelas homenagens e manifestações de carinho dedicadas ao ex-presidente Lula e pelo repúdio ao Bozo que, em várias capitais, foi homenageado com coros como “Ei Bolsonaro, vai tomar no c…!”.

Ficará marcado, também, pela resposta classuda e definitiva da cantora Daniela Mercury à provocação que o desocupado e beligerante Bozo fez a ela e ao Caetano Veloso.

Caetano – que já polemizou com gente bem mais intelectualizada que o Bozo, como o falecido Paulo Francis, por exemplo – ainda não respondeu e talvez nem o faça. Já a mulher de Caetano, a Paula Lavigne, postou um vídeo com milhares de pessoas mandando o Bozo ir tomar naquele lugar que não toma sol.

Abaixo, a impagável responda da Daniela:   

“Sr. Presidente, sinto muito que não tenha compreendido a canção ‘Proibido o Carnaval’, que defende a liberdade de expressão e é claramente contra a censura. Mas acho que isso nem vem ao caso aqui porque percebo que há uma distorção muito grave sobre a lei Rouanet. Parece que ela ainda não foi compreendida. Por isso, me coloco à disposição para explicar como funciona o passo a passo dessa lei.

Aproveito para tranquilizá-lo. Usei muito pouco de verba pública de impostos da lei Rouanet em cada projeto que tive aprovado. Para que o senhor entenda, cada desfile de trio sem cordas (sem cobrança de ingresso, de graça para os foliões), custa cerca de 400 mil reais. Em 20 anos, Eu tive apoio (TUDO DENTRO DA LEI) de cerca de um milhão de reais de verba de impostos da lei Rouanet. 1 milhão em 20 anos, ressalto!!! Dá cerca de 50 mil reais por ano, se assim dividirmos.

Considere, sr. Presidente, que eu comecei o movimento de trios sem cordas, de graça para o público, há 21 anos. Eles custaram, por baixo, cerca de 10 milhões de reais! Se tive cerca de 1 milhão de verba pública nesses 20 anos, isso significa que o restante (9 milhões) paguei ou do MEU BOLSO diretamente ou com o patrocínio de empresas privadas.

Em 35 anos de carreira, fiz muitas apresentações de graça no Brasil, bancadas do meu bolso. Essa fake news sobre a lei Rouanet criada na eleição não pode continuar sendo usada para desmerecer o trabalho sofrido e suado dos artistas brasileiros. A arte, além de tudo, tem um valor imensurável e o retorno do nosso trabalho para a sociedade, para o turismo, para a economia é gigante. Para que compreenda melhor, apenas com 1 ano do sucesso ‘O Canto da Cidade’ (uma música “famosa” minha), Salvador ganhou 500 mil turistas a mais.

Mais um exemplo: eu tenho cerca de 50 milhões de reais de retorno de mídia espontânea em cada carnaval de Salvador. Esse retorno, a partir de minhas apresentações (6 horas por dia cantando e dançando sem parar nem para comer – somadas a mais 5 horas prévias de preparação – e mais 2 horas pós apresentação para recuperação da voz e do corpo – durante 6 dias seguidos) traz uma valorização gigantesca para a imagem da cidade, do Estado e do país. Tudo isso estimula o turismo e turbina a economia.

Tenho visto que estimular o turismo é um objetivo do senhor. Não se engane: trabalhamos muito. Quando se ataca a arte de um país, quando se ataca os “artistas” brasileiros, se ataca a alma do povo desse país. Mereço respeito pelo que sou, pelo que represento e pelo que faço constantemente pela sociedade brasileira em diversas causas, não apenas na arte. Reitero aqui a minha disposição de conversar com o senhor e com sua equipe sobre a lei Rouanet. Se assim desejar, irei com minha esposa, que é também minha empresária, até Brasília para conversar com o senhor sobre o assunto. Abraços e feliz carnaval.”

Ass.: Daniela Mercury Verçosa.

BOLSONARO ATACA CAETANO VELOSO E DANIELA MERCURY

Deu no Brasil 247:

Depois de atacar a Educação, Bolsonaro volta agora suas baterias no Carnaval contra os artistas do país, as artes e a cultura nacional. Num tweet na manhã desta terça-feira de Carnaval (5), ele atacou Caetano Veloso e Daniela Mercury afirmando que eles sequer são artistas e acusando-os falsamente de viveram às custas da Lei Rouanet.

“Esse tipo de ‘artista’ não mais se locupletará da Lei Rouanet”. O presidente da República referiu-se a dois dos mais relevantes artistas do país como “dois ‘famosos'”. É uma retaliação ao videoclipe “Proibido o Carnaval” lançado no início de fevereiro.

No seu tweet, Bolsonaro divulga a gravação de um artista cujo nome é omitido com uma marchinha de ataque aos dois artistas e que começa com o cantor anunciando: “Essa marchinha vai para o nosso querido Caetano Veloso e nossa querida Daniela Mercury… chupa!”. O refrão da marchinha é o ataque mentiroso aos dois: “Ê ê ê ê ê, tem gente ficando doida sem a tal Lei Rouanet”.

Nem vamos perder tempo vendo a marchinha do artista anônimo. Vejamos Caetano e a Daniela, no vídeo que é uma amostra da alegria de boa parte do povo brasileiro:

CARNAVAL: MAMADEIRA DE PIROCA VIRA FEBRE ENTRE FOLIÕES

Deu no Globo:

Entre os foliões, um acessório tem chamado a atenção neste carnaval. Em copos reutilizáveis ou latinhas de cerveja, o canudo voltou a ser usado pelos cariocas. Desta vez, porém, não é o de plástico — proibido por lei desde o ano passado —, mas um com o formato mais fálico. Em forma de pênis, o tal canudo se tornou um sucesso na festa de rua, unindo sátira política e praticidade.

Nos blocos, os canudos são vendidos a R$ 3 cada, ou dois por R$ 5. No entanto, alguns foliões preferem comprar o pacote no atacado, em lojas de artigos de festa. É o caso da professora Carolina Freitas, que distribuiu o acessório entre os amigos.

— É uma crítica às fake news que tiveram no ano passado durante a eleição. O canudo vira uma brincadeira, uma sátira, e a gente se diverte. — explica Freitas.

TIM MAIA – “LEVA”

Daqui a pouco, às 10:00 horas, estarei lá na Regional FM, onde apresento o Brasil & Cia, um programa 90% brasileiro. No domingo passado, enquanto o Tim Maia cantava “Leva”, um amigo – o Tinhoso – ligou para dizer que essa música, ao contrário do que parece, não foi inspirada em uma mulher.

Segundo o Tinhoso, “Leva” foi feita sob encomenda para uma rádio que queria homenagear seus ouvintes com um tema de final de ano. Como eu não conhecia a história, procurei na internet e encontrei o texto abaixo:

Michael Sullivan formou com Paulo Massadas uma das duplas de compositores de maior prestígio da música brasileira de todos os tempos.

Constam no Guiness Book, como os compositores com maior número de discos nos primeiros lugares, no menor espaço de tempo.

Tiveram a sorte de fazer parte de uma época em que as FMs estavam despontando no Brasil. Com músicas consideradas bregas por muitos, a dupla emplacou grandes sucessos românticos na voz de intérpretes dos mais diferentes estilos, como Gal Costa e Fagner.

Até hoje quando se ouve no rádio a voz de Tim Maia entoando a composição “Leva” (assinada apenas por Sullivan), há quem imagine tratar-se de uma música dedicada à alguma musa inspiradora.

No entanto, “Leva” foi criada como tema de fim de ano da Band FM em 1984 como uma declaração de amor da emissora para seus ouvintes. Tim ouviu e decidiu gravar.

A versão original – tocada pela rádio no final de 1984 – foi interpretada pelo próprio Michael Sullivan. Tim ouviu e decidiu gravar.

Eis um vídeo em que ele finge cantar ao vivo:

 

JORNAL DE JALES: SEM CONCLUIR A PRIMEIRA CEI DA ‘FARRA NO TESOURO’, CÂMARA ABRE A SEGUNDA

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cujo principal assunto é o carnaval milionário de Votuporanga. Segundo o jornal, cerca de 80 mil pessoas estão em Votuporanga desde a sexta-feira, 02, participando do carnaval do grupo OBA, que vai até a terça-feira, 05. A matéria diz que se trata de um dos maiores eventos carnavalescos do interior paulista, com a presença de artistas de todos – ou quase todos – os gêneros e conta com uma estrutura de 50 mil metros quadrados com camarotes estilizados. De acordo com os organizadores, o evento gera três mil empregos temporários, diretos e indiretos.

Destaque, igualmente, para a CEI que está sendo instalada na Câmara para investigar os malfeitos descobertos pela Polícia Federal na operação “Farra no Tesouro 2”. O jornal afirma que o assunto dominou as discussões da última sessão ordinária da Câmara, quando foram apresentados três requerimentos relacionados à operação da PF, que aponta possíveis irregularidades nos contratos de seguros de veículos da Prefeitura.

A história do pedreiro Emerson Rodrigues, que já escreveu dois livros e está preparando mais três; os projetos aprovados pela Câmara para disciplinar o uso do espaço urbano;  a operação da Polícia Civil que, depois de investigar por seis meses o tráfico de drogas em Santa Albertina e Santa Fé do Sul, prendeu cinco mulheres e um homem; e o artigo “Farrapos humanos”, do investigador João Luiz Tunussi, que também trata da temática das drogas, são outros destaques do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta que as pessoas estão questionando, nas ruas, o efeito prático da instalação de uma nova CEI na Câmara para investigar a “Farra no Tesouro”, uma vez já existem outras três investigações em andamento, na PF, na Receita Federal e na própria Prefeitura. Segundo o colunista, os vereadores estão argumentando que a Câmara também precisa fazer a sua parte. Eles acreditam que, com isso, farras como essas duas não deverão se repetir.

A TRIBUNA: PF INDICIA TRÊS SERVIDORES E UM CORRETOR DE SEGUROS POR CONTA DA ‘FARRA NO TESOURO 2’

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete repercute as novidades da operação “Farra no Tesouro 2”. Matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, diz que a PF decidiu indiciar quatro pessoas. O secretário municipal de Fazenda, o chefe de gabinete da mesma pasta, que era o responsável pela contratação de seguros, e um contador também vinculado à Fazenda são três dos indiciados. O quarto é o corretor de seguros A.B.R. Os três servidores estão sendo acusados de negligência, sendo que o chefe de gabinete responderá, também, por fraude a licitações, mesmo crime imputado ao corretor de seguros.

Destaque, igualmente, para reportagem que denuncia o estado de abandono do almoxarifado municipal, que se transformou em um verdadeiro cemitério de máquinas, caminhões, ônibus e outros veículos. A Prefeitura explicou que está preparando um leilão para se livrar das sucatas guardadas no almoxarifado. E o prefeito Flá Prandi enumerou diversos veículos adquiridos recentemente e garantiu que está renovando a frota municipal.

A aprovação de uma CEI na Câmara para investigar compras feitas pela Prefeitura com dispensa de licitação; a concorrência pública aberta pelo Instituto Municipal de Previdência para vender seis terrenos; o número de feridos em acidentes de trânsito em Jales, que é o menor dos últimos 14 anos; os buracos das ruas de Jales, que continuam causando acidentes e ações de indenização na Justiça; e a operação da polícia da região contra o tráfico de drogas, que prendeu cinco mulheres e um homem, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre uma decisão da Prefeitura, que, no auge da operação Farra no Tesouro, pagou à ex-tesoureira Érica as verbas indenizatórias referentes à sua demissão. Há quem diga que a Prefeitura deveria ter depositado o dinheiro em juízo, para ajudar a recuperar os prejuízos causados pela ex-servidora. Na página de opinião, artigo da advogada Ana Lígia Massuia sobre as dificuldades enfrentadas por jovens advogados, como ela. No caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio.   

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