FRASE
“Bolsonaro sempre foi essa figura lamentável em toda a sua trajetória como político. O espanto é que muita gente pudesse acreditar que ele poderia ser melhor pessoa (ou pelo menos fingir) como chefe de estado…”.
“Bolsonaro sempre foi essa figura lamentável em toda a sua trajetória como político. O espanto é que muita gente pudesse acreditar que ele poderia ser melhor pessoa (ou pelo menos fingir) como chefe de estado…”.
“Sr. Presidente, sinto muito que não tenha compreendido a canção ‘Proibido o Carnaval’, que defende a liberdade de expressão e é claramente contra a censura. Mas acho que isso nem vem ao caso aqui porque percebo que há uma distorção muito grave sobre a lei Rouanet. Parece que ela ainda não foi compreendida. Por isso, me coloco à disposição para explicar como funciona o passo a passo dessa lei.
Aproveito para tranquilizá-lo. Usei muito pouco de verba pública de impostos da lei Rouanet em cada projeto que tive aprovado. Para que o senhor entenda, cada desfile de trio sem cordas (sem cobrança de ingresso, de graça para os foliões), custa cerca de 400 mil reais. Em 20 anos, Eu tive apoio (TUDO DENTRO DA LEI) de cerca de um milhão de reais de verba de impostos da lei Rouanet. 1 milhão em 20 anos, ressalto!!! Dá cerca de 50 mil reais por ano, se assim dividirmos.
Considere, sr. Presidente, que eu comecei o movimento de trios sem cordas, de graça para o público, há 21 anos. Eles custaram, por baixo, cerca de 10 milhões de reais! Se tive cerca de 1 milhão de verba pública nesses 20 anos, isso significa que o restante (9 milhões) paguei ou do MEU BOLSO diretamente ou com o patrocínio de empresas privadas.
Em 35 anos de carreira, fiz muitas apresentações de graça no Brasil, bancadas do meu bolso. Essa fake news sobre a lei Rouanet criada na eleição não pode continuar sendo usada para desmerecer o trabalho sofrido e suado dos artistas brasileiros. A arte, além de tudo, tem um valor imensurável e o retorno do nosso trabalho para a sociedade, para o turismo, para a economia é gigante. Para que compreenda melhor, apenas com 1 ano do sucesso ‘O Canto da Cidade’ (uma música “famosa” minha), Salvador ganhou 500 mil turistas a mais.
Mais um exemplo: eu tenho cerca de 50 milhões de reais de retorno de mídia espontânea em cada carnaval de Salvador. Esse retorno, a partir de minhas apresentações (6 horas por dia cantando e dançando sem parar nem para comer – somadas a mais 5 horas prévias de preparação – e mais 2 horas pós apresentação para recuperação da voz e do corpo – durante 6 dias seguidos) traz uma valorização gigantesca para a imagem da cidade, do Estado e do país. Tudo isso estimula o turismo e turbina a economia.
Tenho visto que estimular o turismo é um objetivo do senhor. Não se engane: trabalhamos muito. Quando se ataca a arte de um país, quando se ataca os “artistas” brasileiros, se ataca a alma do povo desse país. Mereço respeito pelo que sou, pelo que represento e pelo que faço constantemente pela sociedade brasileira em diversas causas, não apenas na arte. Reitero aqui a minha disposição de conversar com o senhor e com sua equipe sobre a lei Rouanet. Se assim desejar, irei com minha esposa, que é também minha empresária, até Brasília para conversar com o senhor sobre o assunto. Abraços e feliz carnaval.”
Ass.: Daniela Mercury Verçosa.
Depois de atacar a Educação, Bolsonaro volta agora suas baterias no Carnaval contra os artistas do país, as artes e a cultura nacional. Num tweet na manhã desta terça-feira de Carnaval (5), ele atacou Caetano Veloso e Daniela Mercury afirmando que eles sequer são artistas e acusando-os falsamente de viveram às custas da Lei Rouanet.
“Esse tipo de ‘artista’ não mais se locupletará da Lei Rouanet”. O presidente da República referiu-se a dois dos mais relevantes artistas do país como “dois ‘famosos'”. É uma retaliação ao videoclipe “Proibido o Carnaval” lançado no início de fevereiro.
No seu tweet, Bolsonaro divulga a gravação de um artista cujo nome é omitido com uma marchinha de ataque aos dois artistas e que começa com o cantor anunciando: “Essa marchinha vai para o nosso querido Caetano Veloso e nossa querida Daniela Mercury… chupa!”. O refrão da marchinha é o ataque mentiroso aos dois: “Ê ê ê ê ê, tem gente ficando doida sem a tal Lei Rouanet”.
Entre os foliões, um acessório tem chamado a atenção neste carnaval. Em copos reutilizáveis ou latinhas de cerveja, o canudo voltou a ser usado pelos cariocas. Desta vez, porém, não é o de plástico — proibido por lei desde o ano passado —, mas um com o formato mais fálico. Em forma de pênis, o tal canudo se tornou um sucesso na festa de rua, unindo sátira política e praticidade.
Nos blocos, os canudos são vendidos a R$ 3 cada, ou dois por R$ 5. No entanto, alguns foliões preferem comprar o pacote no atacado, em lojas de artigos de festa. É o caso da professora Carolina Freitas, que distribuiu o acessório entre os amigos.
— É uma crítica às fake news que tiveram no ano passado durante a eleição. O canudo vira uma brincadeira, uma sátira, e a gente se diverte. — explica Freitas.
Michael Sullivan formou com Paulo Massadas uma das duplas de compositores de maior prestígio da música brasileira de todos os tempos.
Constam no Guiness Book, como os compositores com maior número de discos nos primeiros lugares, no menor espaço de tempo.
Tiveram a sorte de fazer parte de uma época em que as FMs estavam despontando no Brasil. Com músicas consideradas bregas por muitos, a dupla emplacou grandes sucessos românticos na voz de intérpretes dos mais diferentes estilos, como Gal Costa e Fagner.
Até hoje quando se ouve no rádio a voz de Tim Maia entoando a composição “Leva” (assinada apenas por Sullivan), há quem imagine tratar-se de uma música dedicada à alguma musa inspiradora.
No entanto, “Leva” foi criada como tema de fim de ano da Band FM em 1984 como uma declaração de amor da emissora para seus ouvintes. Tim ouviu e decidiu gravar.
A versão original – tocada pela rádio no final de 1984 – foi interpretada pelo próprio Michael Sullivan. Tim ouviu e decidiu gravar.