Arquivos mensais: maio 2017

FHC SE CALA SOBRE PROPINA DE AÉCIO NEVES

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conversou na noite de ontem com o jornalista Gilberto Dimenstein e disse que a solução para o Brasil após a queda de Temer é a eleição indireta.

Ou seja: FHC, que apoiou o golpe contra a presidente legítima Dilma Rousseff, volta a ser golpista, ao pregar a escolha de um nome eleito pelo Congresso.

FHC não falou sobre a propina de R$ 2 milhões paga a Aécio, que pode ser preso a qualquer momento.

JALES ABRIU 350 NOVOS EMPREGOS NOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE 2017

carteiras de trabalho2Jales é mesmo uma cidade curiosa. Nos tempos em que o Brasil vivia o pleno emprego – com Lula na presidência – Jales, com Parini prefeito, andou obtendo resultados pífios na geração de empregos com carteira assinada.

Agora, com o desemprego batendo recordes, Jales consegue – no primeiro quadrimestre de 2017 – o melhor resultado dos últimos nove anos. Nos primeiros quatro meses do ano, a cidade produziu 350 novos empregos formais, saldo que, desde 2003, quando o Ministério do Trabalho começou a fazer esse tipo de levantamento, só foi superado pelos resultados obtidos nos primeiros quadrimestres de 2005 (+493) e 2007 (+421).

Nem tudo, porém, é positivo. A má notícia é que o setor de Comércio – que, em Jales, foi o principal responsável pela geração de novos empregos nos últimos anos – vem fechando muitos postos de trabalho. De janeiro a abril, perdemos 88 empregos no Comércio. A salvação vem sendo a Agropecuária, que, nesse mesmo período, abriu 404 novos empregos.

Na região, o primeiro quadrimestre de 2017 produziu 800 novos empregos em Votuporanga e 246 em Fernandópolis. Em Santa Fé do Sul, foram fechados 643 empregos de janeiro a abril deste ano. 

ARQUITETAS IRÃO FAZER PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO DE PRAÇAS PÚBLICAS DE FORMA VOLUNTÁRIA

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A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:

Na manhã de ontem, terça-feira, 15 de maio, foi realizada reunião entre o Secretário de Obras, Serviços Públicos, Habitação e Planejamento e Trânsito, Nilton Zenhiti Suetugo, e as arquitetas Daniela Alvizi Amaral, Fabiana Toyoda Scandelai e Marta Pádua Franco.

As arquitetas se propuseram a realizar projetos de revitalização de praças públicas de forma voluntária, como um gesto de cidadania, e deverão começar o trabalho elaborando um projeto de revitalização na Praça Euplhy Jalles.

VEREADORES SE REÚNEM COM PREFEITO PARA DISCUTIR MELHORIAS NA CIDADE

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A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara Municipal:

Na tarde de ontem (15), os vereadores Fábio Kazuto (PSB), João Valeriano Zanetoni (PSB), Luis Fernando Rosalino (PT), Tiago Abra (PP), Vagner Selis – Pintinho (PRB), Vanderley Vieira dos Santos – Deley (PPS), Bismark Jun Iti Kuwakino (PSDB) e Adalberto Francisco de Oliveira Filho – Chico do Cartório (PMDB) se reuniram com o prefeito Flávio Prandi Franco para conversar sobre melhorias no município.

Eles discutiram sobre eventuais mudanças na coordenação das creches municipais e sobre a necessidade de ampliação do número de vagas para crianças com até três anos de idade.

O prefeito comentou sobre a necessidade de realocação de funcionários, inclusive na área da saúde, para postos com maior demanda de atendimento.

Outra pauta discutida foi a necessidade de exoneração de funcionários que ocupam cargos em comissão e contratação de efetivos, visando cumprir um acordo firmado com o Ministério Público em 2015.

FERNANDÓPOLIS, VOTUPORANGA E RIO PRETO ESTÃO ENTRE MELHORES CIDADES PARA IDOSOS VIVEREM

Diário Grande ABCO jornal Diário do Grande ABC repercutiu em sua edição de ontem, 15/05, a divulgação do chamado Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, que avalia o grau de bem-estar oferecido pelos municípios brasileiros às pessoas com mais de 60 anos de idade.

A pesquisa é uma parceria entre o Instituto Mongeral Aegon e a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP) e foi aplicada em 498 municípios brasileiros, divididos em dois grupos: 150 cidades grandes (com maior número absoluto de habitantes) e 348 cidades menores (com população entre 50 e 100 mil pessoas). No total, vivem nesses municípios 117 milhões de brasileiros.  

Jales – cuja população flutua entre 45.000 e 49.000 habitantes há uns vinte anos – ficou de fora da pesquisa, mas a região parece estar bem na fita. Entre as 348 cidades com até 100 mil habitantes, as seis melhores classificadas são paulistas. E entre essas seis, duas são da nossa região: Fernandópolis, a 4ª colocada, e Votuporanga(6ª). As demais são São João da Boa Vista(1ª), Vinhedo(2ª), Lins(3ª) e Tupã(5ª). Além delas, outras 23 cidades paulistas estão entre as 50 melhores para os idosos sobreviverem.

Entre as 150 cidades com mais de 100 mil habitantes avaliadas pela pesquisa, São José do Rio Preto ficou com a 5ª colocação. Outras duas cidades paulistas ficaram entre as seis melhores em qualidade de vida para a população idosa: Santos(1ª) e Ribeirão Preto(6ª).  As outras três melhores colocadas são Florianópolis-SC(2ª), Porto Alegre-RS(3ª) e Niterói-RJ(4ª).

Agora o contraponto: manchete do jornal Diário da Região (Rio Preto) desta terça-feira diz que “crimes contra idosos deixam a região em estado de alerta”. Na matéria, o jornal diz que “um idoso é vítima de agressão a cada 48 horas em Rio Preto, segundo levantamento da Delegacia de Proteção ao Idoso. Foram 15 vítimas em abril, mas o número de agressões é ainda maior, já que muitas vítimas não dão queixa“.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA NEGA LIMINAR PARA SUSPENDER PAGAMENTO DO 14o SALÁRIO AOS SERVIDORES DE JALES

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A decisão não é nova – é do dia 27 de março – mas, curiosamente, ela não mereceu destaque na imprensa local e somente agora, depois de matéria do jornal A Tribuna sobre o caso de Meridiano, é que se ficou sabendo que o Tribunal de Justiça de São Paulo negou liminar solicitada pela Procuradoria Geral de Justiça do Estado, na qual se pede a suspensão do pagamento do 14º salário – ou gratificação de aniversário – aos servidores municipais de Jales.

Aliás, pra dizer a verdade, este aprendiz de blogueiro nem sabia que o procurador geral já tinha proposto a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a gratificação. Nem eu e nem alguns sindicalistas a quem andei perguntando, um dia desses, se havia alguma novidade no caso. Eles, aparentemente, não tinham conhecimento da existência da ADI.

A constitucionalidade do 14º salário, como se sabe, foi questionada pelo advogado Carlos Alberto Brito Neto, o Betinho, que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral do Estado em novembro do ano passado. De lá para cá, não se falou mais no assunto, mas, sabe-se agora que a Ação foi protocolada no dia 17 de março passado.

Mas, vamos ao que interessa, ou seja à decisão. Ela foi proferida pelo relator do caso, desembargador João Negrini Filho (foto acima), que indeferiu a liminar argumentando que a lei que instituiu o pagamento do 14º salário em Jales “foi promulgada há mais de 20 anos e, neste interregno, sua constitucionalidade jamais foi discutida“. E ele tem razão: a lei é de 1993 e somente agora, depois de 24 anos, está sendo questionada.

De qualquer forma, o caso está só começando. O Tribunal de Justiça – depois de negar a liminar – ainda irá julgar o mérito da ADI. Para tanto, já solicitou informações à Câmara Municipal e à Prefeitura. Até onde se sabe, apenas a Câmara prestou as informações solicitadas. A Prefeitura, aparentemente, ainda não se manifestou.  

VEREADORES APRESENTAM PROJETO DE LEI PARA REGULAMENTAR CRIAÇÃO DE GALINHAS EM JALES

17011503-300x185Já dizia o saudoso “Velho Guerreiro” Chacrinha que nesta terra descoberta por Cabral e sua caravana de valentes portugueses, “nada se cria, tudo se copia”.

Provavelmente inspirados em lei recentemente aprovada em Votuporanga, os vereadores Pintinho(PRB) e Deley(PPS) estão apresentando um projeto de lei que autoriza a criação de galinhas em imóveis urbanos de Jales. Segundo os vereadores, as galinhas irão ajudar no combate aos escorpiões que andam aparecendo por aí.

O artigo 1º do projeto diz que “fica permitida e autorizada a criação, desde que soltas, de até três exemplares de galinha caipira ou galinha de granja”. E o parágrafo 1º diz que, juntamente com as galinhas, poderão ser criados até “cinco pintainhos com idade de 01 dia até 40 dias de nascimento”.

O projeto não diz se os pintainhos – sim, esse é o nome correto dos filhos da galinha – terão que apresentar alguma certidão de nascimento. O que o projeto diz é que “um exemplar de galinha poderá ser substituído por um exemplar de galo”.

Resta saber qual será a opinião da Vigilância Sanitária a respeito disso. O Código de Posturas do Município proíbe a criação de galinhas apenas “nos porões e no interior de residências”. Ou seja, nos quintais não está proibido, mas, até onde se sabe, a vigilância recomenda que se evite a criação de galináceos na zona urbana.

Hoje mesmo, em entrevista ao Jornal do Povo, a responsável pela divulgação das atividades de combate ao Aedes aegypti, Vanessa Luiza Tonholi, reiterou recomendação relativa à proibição da criação de suínos (estes estão expressamente proibidos no Código de Posturas) e galinhas em imóveis urbanos. Os porcos e as galinhas ajudam a proliferar o mosquito palha, que transmite a leishmaniose.   

DEPOIS DE DELATAR LULA E DILMA, MARQUETEIROS FICARÃO “PRESOS” EM PALÁCIO COM VISTA PARA O MAR

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Para me livrar da cadeia e ficar “aprisionado” num lugar assim, eu diria até que foi o Lula quem matou o Salomão Hayala e a Odete Roitman. Um detalhe: o palácio acima era apenas a casa de veraneio do casal, já que eles ficavam longas temporadas em outros imóveis, como o apartamento de Nova York. A notícia é do Brasil 247:

Delatores do momento, os marqueteiros João Santana e Mônica Moura vão cumprir prisão domiciliar em sua mansão em Interlagos, no Litoral Norte da Bahia. A Casa é capa da edição mais recente da revista Casa e Jardim, da Editora Globo. A construção é dividida em alas e tem vista para o mar e para um lago, com píer particular. 

O casal tem dado os depoimentos mais polêmicos dos últimos dias no âmbito da Operação Lava Jato. Santana acusa Lula de “saber de tudo” e Mônica acusa Dilma de ter criado um email falso para se comunicar com ela.

Tanto Lula como Dilma os acusam de terem inventado estórias falsas, porque esta é a moeda exigida pela Lava Jato para lhes dar a liberdade.

JORNAL DE JALES: FLÁ SE ENCONTRA COM GOVERNADOR E REITERA PEDIDOS DE VERBAS

capa JJ 14.05.17Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que traz como principal destaque o encontro que o prefeito Flávio Prandi(DEM) teve com o governador Geraldo Alckmin(PSDB), na última terça-feira, 09. Segundo o jornal, Flá participava de um encontro de trabalho com o presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris(PSDB), quando foi surpreendido pela chegada do governador no gabinete de Macris. Ainda de acordo com a matéria, Flá aproveitou o encontro casual para reiterar junto a Alckmin os pedidos de Jales que já tramitam no governo estadual.

Matéria do Luiz Ramires dá destaque para a versão do gerente do Consirj, José Roberto Pietrobom, quanto às críticas  feitas pelo vereador Chico do Cartório(PMDB) durante a sessão de segunda-feira. Chico disse – na tribuna da Câmara e em entrevistas – que o Consirj teria contratado uma empresa para cuidar da manutenção dos aparelhos de ar condicionado da UPA, sem fazer uma licitação. Pietrobom explicou que a contratação foi feita de acordo com a lei, que, nos casos de consórcios públicos, permite a dispensa de licitação.

O acidente na rodovia “Jarbas de Moraes”, que matou três e feriu dois; o curso de formação de psicanalistas  iniciado no sábado, 06; a utilização da energia solar como alternativa econômica e sustentável; o pedido de verba junto ao Ministério do Turismo para reforma do Centro Cultural; e o pedido do vereador Zanetoni quanto à ampliação da quadra do Ginásio Municipal de Esportes, são outros assuntos do JJ. Com o objetivo de lembrar o “Dia das Mães”, o jornal traz, ainda, matérias especiais com duas supermães.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior usou toda a sua categoria para dar um tapa com luva de pelica naqueles articulistas que gostam de escrever textos longos. Ao falar sobre o texto “Vergonha de ser brasileiro”, publicado em março, antes portanto da pesquisa Datafolha onde 34% dos entrevistados se disseram envergonhados de serem brasileiros, o jornalista elogiou o autor – o banespiano Osmar Gabriel – e ressaltou que ele costuma ser sucinto, sempre escrevendo não mais que 25 linhas.  

CÁSSIA ELLER – “PARTIDO ALTO”

cássia ellerO samba “Partido Alto“, do Chico Buarque, é de 1972, mesmo ano de “Águas de Março” (Tom Jobim), “Pérola Negra” (Luiz Melodia), “Casa no Campo” (Zé Rodrix/Tavito), “Mucuripe” (Fagner/Belchior), “Preta Pretinha” (Moraes Moreira/Luiz Galvão), “Chuva, Suor e Cerveja” (Caetano Veloso), entre outras.

Como se vê, é de uma época em que, anualmente, eram lançadas músicas que seriam lembradas por muito tempo. Quem se lembra, por exemplo, das músicas que foram lançadas em 2015?

“Partido Alto” foi quase uma brincadeira do Chico, composta para a trilha sonora do filme “Quando o Carnaval Chegar“. Claro que ele aproveitou o clima espirituoso da letra para tirar uma onda com a ditadura militar. E é claro, também, que os censores da ditadura – que, depois de “Apesar de Você“, desconfiavam de tudo que Chico fazia – não gostaram da brincadeira.

Eles – os censores – consideraram o samba “uma ofensa ao povo brasileiro” e só consentiram em liberar a música depois de vetar algumas palavras que, na gravação original, foram alteradas por Chico. “Titica”, por exemplo, virou “coisica”. E “brasileiro” virou “batuqueiro”.

Naquela época, o povo brasileiro –  pelo menos na opinião dos censores – se ofendia por pouca coisa, principalmente quando se tratava de composições de Chico Buarque.

Dois exemplos: a palavra “pentelho”, uma das preferidas do Faustão, foi cortada pela censura na gravação de “Ciranda da Bailarina“. E em “Bárbara“, a censura cortou uma palavra para que os brasileiros não se ofendessem com a descoberta de que a música falava do amor entre duas mulheres.

Voltando ao “Partido Alto“, a versão do vídeo abaixo, com a Cássia Eller, já é dos tempos em que a ditadura militar tinha decidido deixar o povo brasileiro se ofender por conta própria. Preserva, portanto, a letra original.

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