A história do campo de futebol do Jardim Aeroporto eu já a contei algumas vezes por aqui. Ela começou em 2008, quando o prefeito Parini, em busca da reeleição, tomou emprestada uma máquina do DAEE para fazer a terraplenagem do terreno e, com isso, angariar a simpatia do esportistas daquela região da cidade.
Passadas as eleições, a máquina desapareceu e a obra permaneceu paralisada durante uns dois anos. Em julho de 2010, Parini contratou uma empresa – a W.S.Matos Construções Ltda – para cuidar da construção do campo. Mas a empresa desistiu antes mesmo de começar a obra, sob a alegação de que não estava recebendo da Prefeitura pela execução de outro serviço, a repaginação do Bosque Municipal.
Em abril do ano passado, Parini contratou a Sanecc Ltda, a mesma empresa que cuidou da repaginação da “Praça do Jacaré”, e, de lá para cá, a obra vem sendo conduzida a passos de tartaruga. O plantio da grama, por exemplo, começou em agosto passado e, transcorridos mais de três meses, ainda não terminou, conforme mostra a foto lá de cima, registrada ontem.
Essa é mais uma obra que, se tudo correr bem, deverá ser inaugurada por Nice.
O ano está acabando – o mandato também – e o nosso prefeito estadista não vai conseguir inaugurar a “Praça de Esportes Antonio Teixeira”. Para quem não sabe, a “Praça de Esportes Antonio Teixeira” é essa monumental obra da foto, que foi iniciada há mais de um ano (veja aqui) e, atualmente, encontra-se no estágio acima.
O nome é uma homenagem da vereadora Pérola Cardoso(PT) ao falecido esportista. A obra é conhecida, também, como “Campo de Futebol do Big Plaza” e vai custar cerca de R$ 100 mil, sem contar os costumeiros aditamentos.
A construção do campo de futebol do Big Plaza é mais uma prova da incompetência da administração Parini. E o pior é que, apesar de não conseguir concluir nem essa “obra”, Parini e sua turma anunciaram, um dia desses, a construção de outro campo de futebol, bem pertinho dali, no Roque Viola.
Ainda bem que só estão faltando 25 dias para vermos o nosso premiado estadista descendo a rampa.
A juíza Maria Paula Branquinho Pini, da 4ª Vara Cível de Jales, julgou procedente uma ação de indenização por danos morais contra a Prefeitura e um motorista que provocaram um acidente com morte. Na sentença, a magistrada condenou o motorista Cecílio Ramires Marin e a Prefeitura de Jales a pagar à viúva Ilda Alves Fernandes a quantia de RS 75 mil, corrigidos.
Na mesma sentença, a juíza julgou improcedente a ação contra Antonio Álvaro Fontana Guizo, outro motorista envolvido, e determinou a extinção do processo. Ilda Alves ajuizou a ação em virtude do acidente que resultou na morte de seu marido, Genésio Fernandes, ocorrida em 8 de setembro de 2008.
Sucedeu assim: o motorista Cecílio Ramires Marin subia a Rua Três com sua S10 Tornado, em direção ao centro, quando, na esquina da foto acima, chocou-se contra o carro do Antonio Álvaro Fontana Guizzo, que transitava pela Rua Dezesseis, a preferencial.
Com o choque, o carro de Antonio Álvaro – um Ford Courrier – foi arremessado contra a Montain Bike do ciclista Genésio Fernandes, que também trafegava pela Rua Dezesseis. Adivinhem para quem sobrou??!! Para o ciclista, é claro, que faleceu em virtude do acidente.
Os advogados de defesa dos réus ainda argumentaram que o senhor Genésio estava na contramão, mas a alegação não convenceu a juíza. Um dos motoristas – Antonio Álvaro – foi julgado inocente. Já a Prefeitura está sendo condenada porque o local, que havia sido recentemente recapeado, não tinha sinalização.
Inicialmente, a viúva pediu indenização de R$ 342 mil. Por enquanto, os réus foram condenados a pagar R$ 75 mil. As partes deverão, com certeza, recorrer ao Tribunal de Justiça.
A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa:
A campanha “Fique Sabendo”, promovida pelo Ministério da Saúde na última semana, realizou no dia 29 de novembro um mutirão de testes com colaboradores da Santa Casa de Jales. Com o apoio da equipe de profissionais do SAI – Serviço de Atenção à Infectologia de Jales e do CCIH (Comissão de Controle de Infecção) do hospital, os funcionários fizeram testes rápidos para detecção do vírus HIV, responsável pela AIDS.
A mobilização aconteceu a nível nacional devido ao dia 01 de dezembro ser o Dia Mundial de Combate a AIDS. O objetivo foi também de conscientizar as pessoas sobre a importância da realização do exame. A antecedência na detecção do HIV permite um tratamento prévio e com maior qualidade de vida ao paciente.
O exame foi realizado em aproximadamente 50 funcionários, de forma totalmente gratuita e sigilosa, com resultado em apenas 20 minutos de espera e a coleta de uma pequena amostra de sangue.
Apesar do fim da campanha, os testes podem ser realizados durante todo o ano na sede do SAI-CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) situado na Rua Oito nº 2117. Mais informações pelo telefone: (17) 36211263.
Um princípio de incêndio atingiu a lanchonete da foto – a Krock’s, localizada na Rua Nove, quase na esquina com a Rua Dez – na noite desta terça-feira. Os bombeiros foram acionados e tiveram que quebrar a porta do estabelecimento para controlar as chamas e evitar que elas se propagassem para os prédios vizinhos.
A lanchonete Krock’s, de propriedade do empresário Rafael Vieira, foi inaugurada há apenas quatro semanas. Segundo informações, o fogo destruiu todo o forro, alguns móveis, o aparelho de ar condicionado e outros equipamentos.
Não há informações sobre as causas do incêndio, o que só poderá ficar esclarecido mediante laudo da polícia técnica. De outro lado, não se sabe se o proprietário registrou o Boletim de Ocorrências, decisão que cabe somente a ele, uma vez que não existem vestígios de crime.
Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (4) em Jales (SP) durante uma operação das polícias Federal e Militar. Elas são suspeitas de fazer cópias ilegais de CDs e DVDs. Foram apreendidos milhares de produtos piratas, além de equipamentos usados para fazer as cópias em depósitos da cidade.
Todos os envolvidos estão prestando depoimento na Polícia Federal no início da tarde desta terça-feira. Eles vão responder processo por violação de direito autoral e podem pegar de dois a quatro anos de prisão.
A viúva e os quatro filhos do ex-motorista João Antonio Teixeira, um antigo morador da Rua Pinguim, no Jardim Paraíso, estão recorrendo à Justiça para tentar receber uma indenização da Prefeitura, a quem responsabiliza pela morte do chefe da família, uma das quatro vítimas fatais da leishmaniose em Jales.
A ação de indenização por danos morais foi protocolada no início de novembro, junto ao Fórum de Jales, e foi distribuída para 3ª Vara Judicial, cujo titular é o juiz José Geraldo Nóbrega Curitiba.
Na ação, a viúva, dona Elza Batista, e os quatro filhos do ex-morador do Jardim Paraíso estão pleiteando R$ 470 mil de indenização. Eles alegam que o falecido – que era arrimo de família – teria contraído a doença devido à omissão da Prefeitura de Jales.
João Antonio Teixeira trabalhava como motorista da empresa Martinez da Rocha & Rocha Ltda e tinha 59 anos de idade quando faleceu, no dia 28 de abril de 2011. De acordo com o laudo médico, ele teria falecido por coagulação intra-vascular disseminada, uma das consequências da leishmaniose.
Sob palavras de ordem do tipo “queremos terra” ou “queremos imissão de posse”, cerca de 150 integrantes do Movimento Sem Terra – MST, da região, chegaram a Jales na manhã desta terça-feira. Segundo uma das lideranças do Movimento, a caminhada começou por Ouroeste e, no caminho, foi ganhando mais adeptos.
O objetivo da vinda a Jales é, de acordo com eles, chamar a atenção para a lentidão do governo e tentar conseguir uma audiência com o juiz federal de Jales, para solicitar pressa na solução do caso deles.
“Nós estamos esperando por isso há cinco anos e, desde o ano passado, estamos amarrados por causa de uma merreca de dinheiro que o governo não libera. O governo diz que está amarrado pela Justiça e a Justiça amarrada pelo governo. Enquanto isso, nós estamos sofrendo, criando nossas crianças em barrancos
A propósito da polêmica causada pelo panfleto “Procura-se a Cultura”, afixado em vários pontos e postes da cidade, o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Ilson Colombo de Lima, enviou correspondência onde lista cerca de 35 eventos culturais realizados neste ano.
Colombo relaciona, também, vários convênios firmados com o Ministério da Cultura e com o governo estadual, para melhorias no Teatro Municipal e realização de eventos. Por extensa, deixo de publicar a relação de eventos e convênios. Abaixo, a manifestação de Colombo:
Senhores! Entendo quando os “cidadãos” jalesenses de uma forma ou de outra manifestam suas vontades, desejos e anseiam por mais Cultura em nosso Município.
Entendo que o poder público é o principal responsável na promoção de Cultura para seus munícipes e temos que entender que a busca pelo desenvolvimento cultural exige a união de pensamentos, forças, de grupos de todas as linguagens culturais, mas isso tem que ocorrer em todos os momentos, não esporadicamente.
Mas, como um dos gestores da Cultura nos últimos cinco anos, também lutei com meus pares na busca de mais e mais Cultura. Nossas iniciativas para alguns não foram suficientes para atender seus anseios, mas uma coisa podemos afirmar: com nossas forças tentamos evoluir.
E temos a convicção que ajudamos a avançar, mesmo que pouco, mas não ficamos na inércia. Produzimos sim! E se procurarem, conseguirão encontrar. Se não encontraram a Cultura desejada, não foi por nossa omissão, pois realizamos de acordo com nossas ferramentas e possibilidades. Aceitamos as críticas, mas não podem negar que não tentamos.
O pessoal da Universidade Aberta do Brasil -UAB, Polo de Jales, viveu um dia especial no sábado passado, 1º de dezembro. Afinal, foi o dia da defesa oral do TG – Termo de Graduação – da 1ª turma de Engenharia Ambiental da UFSCar, formada através da UAB de Jales.
A trajetória dos alunos que chegaram ao final do curso não foi das mais fáceis, pois a UFSCar tem fama de possuir o departamento de exatas que mais reprova no Brasil. A primeira aula da turma de Jales foi no dia 21/09/2007 e, de lá para cá, foram mais de 70 disciplinas distribuídas em quase 4.000 horas de aula, inclusive em finais de semana e feriados.
O ritmo dos estudos, garantem os formandos, foi dos mais corridos, com aulas teóricas via on-line, aulas práticas e laboratório no prédio do Polo, enquanto as atividades de topografia e pesquisas eram desenvolvidas em campo, em propriedades da região.
O Ensino a Distância, no Brasil, era visto com desconfiança por boa parte da sociedade. No entanto, os primeiros resultados no Enade dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino(EaD) mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional.
Senhores! Entendo quando os “cidadãos” jalesenses de uma forma ou de outra manifestam suas vontades, desejos e anseiam por mais Cultura em nosso Município.
