GAYS GANHAM DE DEZ A ZERO NO SUPREMO

Parece que não foi só o Palmeiras que apanhou de goleada, nesta semana. Abaixo, o artigo da jornalista Christina Lemos, sobre a aprovação da união homoafetiva. O dado curioso: ela trabalha na TV Record, do pastor Edir Macedo, mas nem por isso parece estar contra a decisão do Supremo.

A unanimidade pró-gay no STF (Supremo Tribunal Federal) constrange o Congresso. Foi uma vitória histórica, literalmente por 10 a zero, isto é, 10 para os gays e zero para os setores conservadores. O Congresso deixou de legislar sobre a questão, optando por não enfrentar o problema que lhe batia à porta, e acaba de ver sua omissão ensaiada ser superada por outro poder.

Vem aí uma forte reação dos setores contrariados com a decisão, que iguala direitos entre casais hetero e homossexuais. No Congresso, não faltarão vozes a contestar o fato de o Supremo supostamente “legislar” no lugar do Congresso.

O Tribunal nada mais fez que exercer a sua tarefa original: a de interpretar, proteger e fazer aplicar a Constituição. Assim, a partir de agora, quando for avocado o artigo 226 da carta constitucional, que define a união estável como sendo aquela entre o homem e a mulher, o texto não mais excluirá os casais formados por pessoas do mesmo sexo. O Supremo ampliou sua interpretação para incluir e proteger uma camada da população discriminada pela opção sexual – o que é proibido pela mesma Constituição.

Fez-se pelo caminho da Justiça, o que não foi feito pelos representantes do povo, pelo instrumento do voto. E não é a primeira vez. O que mostra que o Congresso, ou está a reboque do Executivo, ou é atropelado pela realidade que vai ao Judiciário cobrar seu reconhecimento.

Um parlamento fraco, usurpado de suas funções elementares, é sinal de preocupante de fragilidade do sistema democrático. Mas parece que o Congresso ainda não se deu conta disso.

PELO JEITO, TÁ SOBRANDO DINHEIRO: PREFEITURA PLANEJA TROCAR PEDRAS DA AVENIDA

Um amigo me ligou, hoje, para dizer que, ao passar pela Avenida João Amadeu, notou uma estranha movimentação. Eram funcionários da Secretaria Municipal de Obras que estavam fazendo algumas medições no canteiro central da avenida. Curioso, ele parou e perguntou a um funcionário sobre o que estava acontecendo. Foi informado que a Prefeitura planeja retirar aquelas pedras que foram colocadas ali durante o governo do ex-prefeito Rato. Será que é isso mesmo?

Depois da tal “revitalização” do centro, nada mais que venha dessa administração nos surpreende, mas, cá entre nós, eu achava que a Prefeitura tinha coisas muito mais importantes e urgentes prá fazer. De qualquer forma, se verdadeira, a novidade não deixa de ser uma boa notícia: afinal, a substituição das pedras só pode ser um sinal de que a Prefeitura está com muito dinheiro e não tem onde investir, já que, infelizmente, não temos outros problemas de infra-estrutura. Nem mesmo uns buracos nas ruas prá tapar nós temos. Resta, então, mexer naquilo que está pronto.

Ah!, eu ia me esquecendo: o amigo que me ligou não soube informar se, no lugar das pedras do Rato, vão ser colocados aqueles famosos tijolinhos vermelhos. Melhor esperar!

FACIP 97: DOMINGO, NA TRIBUNA, MAIS UMA GRAVE ACUSAÇÃO CONTRA O PREFEITO PARINI

Ao julgar o pedido de cassação do prefeito Humberto Parini, a juiza Renata Vilalba Serrano Nunes determinou a penhora dos bens dos acusados, mas, ao mesmo tempo, negou a indisponibilidade dos tais bens (vide cópia dessa parte da decisão, ao lado), uma vez que, segundo ela, não havia nos autos, nenhuma prova de que os acusados estariam tentando fugir ao ressarcimento do dinheiro que deveriam devolver aos cofres públicos. Mas parece que não é bem assim.

No jornal A Tribuna do próximo domingo, uma matéria do jornalista Paulo Reis Aruca vai nos contar como é que anda essa história. Aruca teve acesso novamente ao processo e, segundo ele me disse, o Ministério Público Estadual está fazendo uma nova e grave acusação contra o prefeito Humberto Parini. Pelo que o jornalista me adiantou, o caso está ficando cada vez mais palpitante. Acho que a edição de A Tribuna, de domingo, vai estar imperdível.

Obs.: para visualizar melhor a decisão da juiza, basta clicar em cima.

MPF EM JALES DENUNCIA EX-PREFEITO DE URÂNIA POR FRAUDE EM LICITAÇÃO

Eu não digo que a vida de ex-prefeito não é fácil? O professor Joaquim Pires está descobrindo isso agora. E parece que a coisa está apertando também para os assessores jurídicos das prefeituras. É a segunda vez que vejo o Ministério Público pedir a condenação do procurador jurídico que deu parecer no Edital. Te cuida, J. Mega! Vejam a notícia enviada pela Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República:

O Ministério Público Federal em Jales denunciou à Justiça Federal o ex-prefeito de Urânia, Joaquim Pires da Silva, por fraudar licitação pública para a compra de um trator e uma grade aradora, em fevereiro de 2007. O edital da licitação apresentava exigências que só poderiam ser cumpridas pela marca New Holland, o que permitiu a apenas uma empresa apresentar proposta, que sagrou-se vitoriosa.
 
A compra do equipamento foi feita com verba repassada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com o intuito de apoiar o desenvolvimento do setor agropecuário. Na época, o custo da aquisição foi de R$ 80.302,00 que, em valores atualizados, totaliza hoje R$ 93 mil.
 
Além do ex-prefeito, também foram denunciados o então assessor jurídico da Prefeitura de Urânia, Alcides Silva e o representante da empresa Inter New Máquinas Agrícolas Ltda, Antônio Carlos Batistella. “Eles fraudaram, mediante ajuste, o caráter competitivo de processo licitatório, com o intuito de obterem, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação”, apontou o procurador da República Thiago Lacerda Nobre.
 
O laudo de Perícia Criminal, anexado à denúncia, comprova que apenas uma marca poderia vencer a concorrência pública. “A especificação “modelo TL75E” é exatamente a descrição de um modelo da marca New Holland”, aponta a perícia. “Apenas a empresa Inter New Máquinas Agrícolas apresentou proposta, porque nenhuma outra empresa tinha condições de atender as exigências requeridas”, concluiu o procurador.
 
O edital da tomada de preços chegou a ser impugnado por uma empresa que atua no setor. “Nessa impugnação foi solicitado à administração que comprovasse tecnicamente a necessidade de um trator com transmissão totalmente sincronizada, com no mínimo 12 velocidades a frente e duas a ré, uma vez que não existem diferenças de rendimento e performance entre um trator com 10 ou 12 marchas”, revela a denúncia. O assessor jurídico da Prefeitura, no entanto, manifestou-se pela manutenção do edital, sem comprovar a necessidade das especificações exigidas.
 
Denunciados com base no artigo 90 da lei 8.666/93, que regula a licitação em toda a administração pública, os acusados poderão ser condenados a detenção de dois a quatro anos, além de multa.

INCOERÊNCIA: ESPECIATO PEDE VERBA PARA INSTALAR FONTE LUMINOSA NA PRAÇA “EUPHLY JALLES”

Dizem que a incoerência é uma virtude das pessoas inteligentes. Devo concluir, então, que nós, os petistas de Jales, somos gênios. Acabo de ouvir uma entrevista do vereador Luís Especiato(PT) ao Jornal do Povo, da Rádio Assunção, onde o meu companheiro comunica aos jalesenses que faltou à sessão da Câmara, de segunda-feira, por um motivo muito justo: ele viajou a São Paulo para uma visita ao escritório político do deputado federal João Paulo Cunha(PT), onde entregou três pedidos de recursos financeiros.

Um dos pedidos, esclareceu Especiato, refere-se à Praça “Euphly Jalles”. O vereador pediu R$ 400 mil para a revitalização da Praça, incluindo a instalação de uma fonte luminosa. E aí é onde reside a incoerência. Como já foi dito por aqui, em 2007 o prefeito Parini firmou um convênio com o Ministério do Turismo, no valor de R$ 82 mil, para a reforma daquela Praça e, segundo o convênio, parte desse dinheiro deveria ser aplicada na aquisição e instalação de uma fonte luminosa.

Depois de realizada uma licitação e contratada a empresa que deveria vender e instalar a fonte, o prefeito Parini, sem qualquer justificativa, resolveu suspender o projeto. O dinheiro, ao que consta, está na conta da Prefeitura há quase três anos, mas o prefeito, ao que parece, não quer saber de fonte luminosa. E agora, me vem o vereador Luís Especiato dizer que está pleiteando dinheiro para instalação de uma fonte na Praça “Euphly Jalles”. É ou não é muita incoerência?

A CRÔNICA DO PASCHOALINO – “DO OUTRO LADO DA CERCA”

Estou publicando, com ligeiro atraso, a crônica do Paschoalino S. Azords, que foi veiculada na edição de domingo passado do jornal O Debate, de Santa Cruz do Rio Pardo. Reparem que alguns personagens do Paschoalino, que viveu sua infância em Jales, são conhecidos nossos:

Do outro lado da cerca 

A sexta-feira estava quase acabando. Tinha caído uma chuvinha mansa e o sol talvez já tivesse combinado com a noite o resto daquele dia difícil que era a Sexta-Feira da Paixão. As oito, a Companhia cortaria a luz das ruas para a procissão do Senhor morto. “Aquela mulher que canta em outra língua é a Verônica, e aquele desenho carimbado na toalha que ela desenrola é o Santo Sudário”, minha mãe explicava, todo ano, antes de sairmos de casa. Ao invés de prestar atenção nesses detalhes, eu preferia juntar os tocos de vela largados no trajeto, mesmo sem saber o que fazer com aquilo tudo depois.

As quatro ou cinco da tarde, o dia seguia calmo na Rua Elizabete. Pela manhã, tínhamos cumprido com a nossa obrigação, beijando os pés do Jesus morto depois de uma hora de joelhos diante do ostensório, ainda que os santos não pudessem acompanhar a nossa penitência debaixo daqueles panos roxos. Dom Arthur dizia que os santos preferiam não ver a grande ignomínia que se repetiria pela 2.000ª vez na face da Terra. Dom Arthur Horsthuis foi o nosso primeiro bispo. Amigo pessoal do bom João XXIII, trazia na ponta da língua as Bulas Papais de Ereção da Diocese.

O resto da Sexta-Feira Santa tinha se arrastado como convinha: os carros e as charretes não buzinavam, os trens vinham e iam como as grandes paixões, em silêncio, sem apitar.

“O quaresma é o tempo de não fazer o que você mais gosta de fazer”, pregava o holandês Dom Arthur carregando nos erres o seu português de bolso. Os churrascos eram suspensos, religiosamente, por 40 dias. Os palavrões, adiados para depois da Páscoa. Mas não havia limites ou regras claras para quem desejasse ardentemente se preparar para a Via Crúcis. Uns não dançavam, outros não bebiam… Tinha gente que só fumava escondido, outros nem fumavam. E as estatísticas acusavam uma queda considerável nos índices de criminalidade, poupando, assim, o Governo de mentir em plena quaresma. Dona Fátima, uma velha portuguesa do fim da rua, falava que não tomava banho, não penteava o cabelo e… nem fazia filho – como se isso tudo somado fosse um sacrifício dela.

A Rádio Cultura tocava os seus discos de música clássica pensando que assim ajudava o ouvinte a guardar melhor o Defunto importante. Além da Sexta-Feira Maior, em menos de dois anos aqueles mesmos long plays tinham rodado dia e noite em duas datas solenemente triste para nós: quando Deus chamou João XXIII aos céus, e quando o fundador da cidade foi assassinado a tiros numa rua do centro de Rio Preto, de onde a sua alma tomou rumo incerto e ignorado.

Aquela sexta-feira já estava quase no fim. A vida quieta, parada, apesar da passarada que não respeita dia-santo-de-guarda. E então, dentro daquele silêncio todo eu pude ouvir os gritos, desde quando eles vieram gritando lá da rua de baixo e de um jeito que eu ainda não tinha ouvido gritar. Ainda chovia, agora me lembro, pois Dona Maria passou correndo descalça pela esquina de casa, enlouquecida, dentro de um vestido branco de florzinhas azuis de manacá, todo sujo de barro, com os cabelos soltos na chuva capciosa que não conseguia abafar os seus primeiros gritos de viúva.

O seu Ivan, um baiano que remendava sacos de estopa, tinha ido pescar no açude do Honório por conta do feriado. Foi com um cunhado e, como não pegavam nada, aproveitou para se refrescar naquela água estagnada de trairagem. O cunhado ainda correu pedir ajuda quando o baiano não voltou do mergulho. Correu a pé na direção da cidade que tinham deixado alguns quilômetros para trás.

Depois de cumprir com as obrigações de afogado, o corpo do seu Ivan chegou à residência numa viatura da polícia. Ao invés de quase negro, ele me pareceu azul naquela hora, de cueca de pano e com o cabelo ainda cheio de terra. À noitinha, o defunto já repousava sobre a mesa da cozinha, num caixão que tomava quase toda a sala. Não porque fosse avantajado de estatura, o morto, mas porque a sala da sua casa era quase um cisco. O pé direito econômico era compensado pela falta de forro e telhas vãs. As paredes eram pouco mais altas do que a porta, por onde se entrava e saía com a devida cautela.

Fazia tanto calor que me parecia que seu Ivan também transpirava, e o seu suor cheirava forte como o café que passavam no puxadinho de fora. Meu pai varou a madrugada e só deixou o velório para vir me acordar a tempo de ver o cometa anunciado para aquele Sábado de Aleluia. (Deve ser um costume lá de casa esse de querer mostrar aos outros as coisas perdidas do céu. Mas, naquela noite, eu ainda não sabia).

Uma cerca rala divisava a nossa casa da casa do seu Ivan. De tão rala, a cerca não segurava gente e nem os bichos de estimação. Com dona Maria, ele formava um casal sem filhos que, além das máquinas de costura, só possuía uma bicicleta Gallo e a juventude dos anos.

Como não sabia andar, dona Maria vendeu primeiro a bicicleta. Em seguida, foram as máquinas de remendar sacos. No primeiro aperto, ofereceu a metade de baixo do seu terreno para o meu pai pagar parcelado e como pudesse. E, quando todo mundo achava que a viúva tinha se casado com Jesus, ela engravidou! “O finado era estéril, dona Terezinha. E eu acostumei mal”, como contou à minha mãe.

Contra todos os preconceitos que podiam crescer numa rua de terra, dona Maria envergou sua barriguinha tímida debaixo de vestidinhos cada dia mais curtos. Magrinha e faladeira, sempre encontrou apoio e compreensão na nossa casa. Dona

Terezinha era a mãe experimentada dos meus muitos irmãos; e meu pai, o farmacêutico sempre pronto, a qualquer hora do dia ou da noite. Era natural que meus pais batizassem a pequena Vera Lúcia, livrando-a do pecado original alguns meses depois.

Quatro cômodos era demais para mãe e filha, tão miúdas, e, assim, a casa logo foi passada nos cobres. Dona Maria foi morar com a irmã, na rua de baixo, no Micena, onde as minas eram tão fortes que a água dispensava o sarilho para chegar à boca das cisternas.

O casal que chegou de mudança tinha uma criança de colo e uma menina no pé (da mãe), resultado de outro casamento. Cícero, o marido, era barbeiro e não tinha hora certa para chegar em casa. Assim, eu ia ficando por ali quando não tinha nada melhor para fazer na rua. Uma noite, a Ismênia resolveu dar de mama na salinha onde o seu Ivan tinha sido velado. Quando ela abriu a blusa, felizmente, eu já estava sentado. (Depois me disseram que era pecado olhar o peito que amamenta, mas naquele tempo, eu ainda não sabia. E, mesmo que soubesse, aquele era o peito de uma mulher no auge da sua capacidade produtiva!)

Eu, que não mamava há uns três ou quatro anos, continuei por ali conversando fiado e sobre tudo. Mas o assunto durou pouco. Súbito, a criança soltou o bico do peito e o leite veio dar na minha cara. Assustado, não fui capaz sequer de levar uma das mãos ao rosto para tentar diminuir o estrago.

Minutos e segundos, para mim, perderam a noção do tempo naquela casa. Se existisse um relógio, ali na sala, os ponteiros, por certos, estariam parados àquela hora. Sem as palavras, eu permanecia sentado, fazendo de conta que não tinha acontecido nada. Minha mãe não me chamava lá de casa, e o marido, que de corno só tinha o nome, também não chegava da barbearia para me salvar.

O leite ralo me escorria pela cara, mas eu não encontrava forças para, ao menos, ficar em pé. “Deve ser assim que se morre afogado”, eu pensei, entre outras besteiras. E o que doía mais era saber que a minha casa estava ali tão perto, do outro lado da cerca, e que já era tarde para um menino da minha idade voltar pra rua.

SANDRA BULOCK ESTÁ IRRITADA COM LIVRO DO EX-MARIDO

Particularmente, acho que quando um sujeito se dispõe a escrever um livro contando detalhes de um relacionamento que se acabou, é porque está despeitado. A notícia foi extraída do Correio do Brasil, desta sexta-feira:

Sandra Bulock está bastante irritada com o livro que o ex-marido escreveu, American Outlaw. Na biografia, Jesse James, ex-marido da atriz, explica que a traiu por não ter outra saída.

– Não tinha como fugir, nem por um instante. Eu estava desesperado para encontrar algo que me trouxesse algum senso de liberdade. Então, pensei naquilo que poderia me dar a sensação de independência. Infidelidade, infelizmente, estava no topo da minha lista.

Jesse ainda desabafou que nunca sentiu o amor de Sandra, e nem mesmo a admiração da atriz por ele. O casal se separou em junho de 2010, depois da divulgação de um caso extra-conjugal de Jesse.

Em programa de TV, Jesse quis causar polêmicas. Ao ser perguntado quem era melhor de cama, Sandra ou sua nova mulher, Kat Von D, ele respondeu que a atual é melhor 100%.

– Ela é uma raposa. Se me traísse, eu a perdoaria e ainda a amaria.

Jessie James acusou a atriz de cortar a enteada Sunny de sua vida, em entrevista ao programa Nightline. Sunny, de 7 anos, é filha de Jessie com uma outra mulher e cresceu com Sandra durante os cinco anos de casamento.

ELEIÇÕES 2012: ESPECIATO COMEÇA A DESCONFIAR QUE VAI SER TRAÍDO

Parece que, finalmente, o vereador Luís Especiato(PT) está ligando o desconfiômetro. Corre por aí um certo zum-zum dando conta de que Especiato estaria um tanto quanto chateado com o prefeito Humberto Parini e sua doce companheira, Rosângela Parini. O motivo: o casal real estaria dando muita atenção à vereadora Pérola Cardoso.

Especiato parece estar começando a desconfiar que, por trás da exposição midiática de Pérola, estaria a vontade da primeira-dama de fazer dela algo mais que uma simples vereadora. Alguém já teria feito chegar a Especiato, que a intenção da primeira-dama, e, por consequência, do marido-prefeito, é ver Pérola disputando, na pior das hipóteses, o cargo de vice-prefeita, numa dobradinha com Clóvis Viola.

A estória é meio esquisita, mas da nossa primeira-dama se pode esperar tudo. Não é segredo prá ninguém, que dona Rosângela Parini não morre de amores pelo Clóvis. E Clóvis, da mesma forma, sabe que a primeira-dama não vai com a cara dele. Devo confessar, porém, que, ultimamente, tenho notado uma estranha alquimia entre Clóvis Viola e o casal real. Tudo leva a crer que a reaproximação tenha interesses eleitorais. De ambas as partes.

Acho que o Especiato faz bem em colocar a barba de molho.

CLAUDIR ARANDA CRITICA ASSESSORES DE PARINI

O presidente da Câmara Municipal, Claudir Aranda, subiu nas tamancas durante a sessão da Câmara, de segunda-feira. Segundo o aliado de Parini, está muito difícil ser vereador em Jales, uma vez que os pedidos feitos pelos nobres edis não são atendidos pela administração. Ele citou como exemplo, os galhos e entulhos da foto, jogados na Rua Dezenove, entre a Dezesseis e a Vinte.

Claudir afirmou (e alguns vizinhos do local confirmaram isso) que aquela sujeira está ali há mais de dois meses, apesar de ele próprio já ter solicitado duas ou três vezes para que ela fosse retirada. O vereador acha que o problema está na assessoria de Parini, que, na avaliação dele, é omissa e incompetente. Segundo Claudir, a Prefeitura possui mais de mil funcionários, mas eles estão mal distribuídos e sem comando.

Um outro motivo teria deixado Claudir irritado: ele confessou que foi repreendido por alguns membros da administração Parini, que teriam ficado descontentes com um discurso do vereador, pronunciado na sessão da Câmara do dia 26/04. Naquela sessão, Claudir havia criticado a administração pela falta de manutenção das estradas rurais.

O problema é que esse surto oposicionista de Claudir não dura muito. Posso estar enganado, mas acho que ele só está querendo um afago.

FACIP 97: PROCESSO DE PARINI & CIA TEVE NOVA MOVIMENTAÇÃO

Recebi de um amigo palmeirense, agora à noite, um e-mail dando conta de que o Agravo de Instrumento 692428, interposto pelo prefeito Humberto Parini e outros envolvidos no caso Facip 97, teve uma leve movimentação nesta quinta-feira.

O Agravo, como se sabe, está parado no gabinete do ministro Joaquim Barboza, do Supremo Tribunal Federal, desde o dia 01/08/2008, há 33 meses, portanto. Não se sabe se foi por conta do ofício que a juíza da 4a. de Jales, Renata Vilalba Serrano Nunes, enviou ao STF, solicitando informações, mas o fato é que, nesta quinta-feira, o Agravo de Instrumento foi enviado para a Seção de Agravos daquele tribunal.

Enquanto isso, aqui em Jales, nós também temos novidades interessantes sobre o caso Facip 97, mas elas serão contadas pelo jornal A Tribuna, do próximo domingo.

1 1.730 1.731 1.732 1.733 1.734 1.807