Kauane Cellarius, de 22 anos, postou um áudio nas redes sociais em que denuncia o pai por ameaça, espancamentos e tortura. De acordo com ela, as agressões aconteciam desde a infância na cidade de Ponta Grossa, no Paraná.
Em um dos áudios, ela é, inclusive, ameaçada com arma de fogo. Ele afirma que ninguém “vai faltar com respeito” com ele e diz ter um revólver para resolver a vida. “E se alguém maior que você viesse te bater?”, pergunta a filha. “Daí eu uso isso aqui (engatilha arma). É simples, é assim que eu resolvo a vida. É assim que até hoje eu cheguei nos meus 38 quase resolvendo a vida”, responde o agressor.
Kauane tem ainda registros, em fotos, de lesões no rosto e no corpo. “Nas agressões ele subia em cima de mim, me dava soco de mão fechada. Ele me jogava no chão, pisava em cima de mim, segurava no meu cabelo e batia várias vezes com minha cabeça no chão. Ele apertava o meu pescoço até eu perder o meu ar. E quando eu tava na época no colegial, ele fazia eu passar muita maquiagem pra cobrir esses hematomas”.
“Tudo era motivo para agressão. Fui crescendo, virando mocinha, e as agressões só pioravam. Quando completei 18 anos, achei que ele iria parar de me bater, mas tudo piorou”, conta. “Por muito tempo achei que eu merecia viver isso. Ele falava que era para o meu bem, porque o pai dele fez isso com ele e ele ‘virou gente’”, desabafou.
O cantor é o sertanejo e bolsonarista Nando Cellarius, da dupla com Giba, denunciado pela própria filha.
“Só com 19 anos eu pude ter celular, antes disso ele não autorizava. Também sempre dizia que eu estava f*dida se contasse para alguém, porque ele é amigo de ‘peixe grande’”, conta.
Foi apenas neste momento, em 2021, que ela resolveu denunciar as agressões que sofria à Polícia Civil (PC-PR), incentivada pelo namorado. Ela conseguiu também uma medida protetiva contra o pai, que não pode se aproximar dela, nem entrar em contato.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito para investigar a suspeita de um rombo ao patrimônio público no valor de R$ 26,4 bilhões registrado durante o último ano de governo de Jair Bolsonaro.
O MPF recebeu uma série de denúncias sobre retiradas de recursos do Fundo Pis/Pasep pelo governo Bolsonaro para “emprego em outras finalidades”. Segundo a coluna Radar, da Veja, o inquérito foi aberto no dia 7 deste mês, mas não são conhecidas as autoridades da gestão Bolsonaro que estejam na mira da investigação.
“As questões versadas nos autos ainda demandam diligências para a formação do convencimento ministerial acerca das medidas a serem eventualmente adotadas, não cabendo, por outro lado, o arquivamento do procedimento”, diz o MPF no inquérito, segundo a coluna.
Em sentença proferida ontem, 16 de março, o juiz da 1ª Vara Cível de Jales, José Pedro Geraldo Nóbrega Curitiba, condenou o ex-presidente da Câmara, Luiz Henrique Viotto, o Macetão, e o seu ex-assessor Renato Luís de Lima e Silva, o Renato Preto, em Ação por Improbidade Administrativa, decorrente de fraude em licitação.
Além de Macetão e Renato Preto, foram condenados também o ex-vereador de Catanduva, Daniel Palmeira de Lima (em 2020, ele obteve apenas 430 votos e não se reelegeu), tido como o coordenador de uma organização criminosa que fraudou licitações em várias cidades de São Paulo e de outros estados. Afora os três, a condenação alcançou duas empresas e outras três pessoas.
A turma toda terá que devolver a importância de R$ 67,9 mil à Câmara Municipal de Jales, devidamente corrigida desde abril de 2012. Além disso, eles terão que pagar multa também no valor de R$ 67,9 mil. Macetão, Renato e Daniel tiveram, ainda, seus direitos políticos suspensos pelo prazo de oito anos.
No caso da Câmara de Jales, a encrenca começou em março de 2012, quando Macetão, à época presidente do Legislativo, determinou a abertura de uma licitação para aquisição de arquivos deslizantes. O processo licitatório foi todo estranho e teve uma intensa troca de e-mails entre os principais personagens que comprovaram a fraude.
Mas a Câmara de Jales foi apenas uma das investigadas. As investigações, comandadas pelo Gaeco, começaram em 2015, após uma denúncia anônima ao Ministério Público de Piracicaba, com detalhes sobre o esquema de Daniel Palmeira.
Macetão, Renato Preto, Daniel e os demais poderão recorrer às instâncias superiores. Mas as coisas poderão ficar piores para Macetão, já que ele responde, também, uma ação por crime contra a lei das licitações. A ação tramita na 1ª Vara Criminal de Jales e ainda não foi julgada.
Sobre as acusações do vereador Bruno de Paula contra seu colega Rivelino Rodrigues, o site Jales Notícias, do amigo Alexandre Ribeiro, o Carioca, publicou um desagravo no facebook que eu reproduzo abaixo:
DESAGRAVO
A nossa total solidariedade ao vereador Rivelino Rodrigues que foi atacado covardemente por um outro vereador em live no Facebook nesta quinta-feira.
Professor universitário e ex-presidente da Câmara Municipal de Jales por diversas vezes, é profissional de altíssimo gabarito, pessoa de reputação ilibada, pai de família exemplar e empresário de família tradicional.
É respeitadíssimo no meio acadêmico e social, em Jales e nas cidades da região. Condição que não é desfrutada pelo acusador.
O vereador que fez a live o envolveu em uma discussão sórdida, com a qual o professor Rivelino não tinha qualquer ligação. Por isso, a baixeza da citação ao seu nome nos causa espécie.
A leviandade e covardia da tentativa de sujar a reputação do professor deixaria envergonhado até o Rei Davi, aquele que foi severamente punido por Deus porque, de forma traiçoeira, enviou para a morte o marido da mulher que ele desejava.
Ao contrário do ofensor, Rivelino goza de enorme respeito entre os colegas de parlamento, é homem pacífico,de bom trato e não possui inimigos.
Lamentamos que pessoas despreparadas e desequilibradas estejam ocupando lugares da Câmara de Jales, arrastando o Poder mais democrático da República a um baixo nível jamais visto na história do município.
Oxalá tivéssemos dez vereadores ostentando inteligência, educação honestidade como o professor Riva Rodrigues e nenhum vereador exibindo pistolas 9mm, como Bruno de Paula.
Com o apoio poderoso do marido, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), Aline Peixoto foi eleita pela Assembleia Legislativa baiana (Alba) na quarta-feira (08/03) para assumir o cargo de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).
Rui Costa, que foi governador da Bahia por dois mandatos até 2022 e elegeu como sucessor seu aliado Jerônimo Rodrigues (PT), tem importante influência na política local.Até mesmo o senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-governador baiano e padrinho político de Rui Costa, disse ao jornal local Metro1 que não concordava com a indicação da ex-primeira dama.
Com formação de enfermeira, Aline Peixoto presidiu a organização Voluntárias Sociais da Bahia enquanto era primeira-dama. Antes disso, foi assessora especial da Secretaria de Saúde da Bahia e diretora do Hospital Geral de Ipiaú.
Com a eleição da ex-primeira-dama baiana, Costa ser tornou o quarto ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva a ter sua esposa como conselheira de um tribunal de contas, instituições que têm como função fiscalizar se o dinheiro público está sendo bem empregado.
Esses cargos vitalícios dão estabilidade até os 75 anos (idade limite para aposentadoria no serviço público) e remuneração a partir de R$ 35.462,22. Além disso, trazem poder, já que os tribunais de contas podem, inclusive, deixar políticos inelegíveis, caso as contas de seu governo sejam rejeitadas.
Em janeiro, a Assembleia Legislativa do Piauí elegeu a ex-primeira dama, Rejane Dias, para conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). Seu marido, Wellington Dias (PT), atual ministro do Desenvolvimento Social, governou o Piauí até março de 2022.
Outros dois ex-governadores, hoje ministros de Lula, já chegaram ao governo federal com as esposas eleitas para tribunais de contas dos seus Estados. No caso do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), Renata Calheiros foi eleita pelos deputados estaduais de Alagoas para o TCE em dezembro. O ministro governou Alagoas até abril do ano passado.
Já Marília Góes, esposa do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (licenciado do PDT), se tornou conselheira do Tribunal de Contas do Amapá em fevereiro de 2022, quando seu marido ainda governava o Estado. Sua indicação chegou a ser suspensa pela Justiça sob acusação de nepotismo (favorecimento profissional devido ao vínculo familiar), mas a decisão foi revertida.
A PF deflagrou nesta sexta-feira (17) 8ª fase da Operação Lesa Pátria contra os atos golpistas de 8 de janeiro. A corporação cumpre 46 mandados de busca e 32 de prisão preventiva no DF e mais nove estados (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Rio Grande do Sul).
Os alvos são investigados por terem cometido os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Entre os alvos está a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi presa no início da manhã.
A Prefeitura de Jales está sendo acionada na Justiça com uma Ação de Danos Morais protocolada por um morador do Jardim Estados Unidos, que está pleiteando o pagamento de indenização de R$ 20 mil.
Segundo a ação, o contribuinte exerceu atividades profissionais em um consultório entre abril de 2018 e janeiro de 2021, quando resolveu encerrar suas atividades e foi até a Prefeitura para requerer o encerramento de sua inscrição municipal.
Mesmo tendo emitido o Termo de Encerramento da inscrição, a Prefeitura cobrou a Taxa de Funcionamento relativa a 2021 e, como o contribuinte não pagou, o débito indevido foi levado a protesto em um dos cartórios de protesto de Jales.
Para se ter uma ideia do nível de organização de nossa Prefeitura, o contribuinte foi protestado mesmo depois de ter requerido administrativamente a anulação do débito e obter um documento assinado pelo próprio prefeito anulando a tal Taxa de Funcionamento.
Esse não é o único caso. Em fevereiro, uma moradora do Jardim do Bosque também recorreu à Justiça para pedir a suspensão do protesto de um débito referente ao IPTU de 2022.
Sucedeu assim: a Prefeitura emitiu dois carnês de IPTU para um mesmo imóvel e, mesmo depois de ter anulado um dos carnês que, evidentemente, não foi pago, remeteu a dívida inexistente para protesto. A moradora, nesse caso, não está pedindo indenização, mas apenas que o seu nome seja retirado do cadastro de inadimplentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL; foto) foi alvo de críticas nas redes sociais nesta quinta-feira (16) após ser filmada visitando uma loja da marca de grife Prada em Orlando, na Flórida (foto).
Dentre os críticos, está a ex-deputada e ex-bolsonarista Joice Hasselmann. “A moça humilde e que vive de aluguel está numa loja da Prada? É isto? Mal chegou nos EUA e já caiu nas compras — nem deu uma paradinha pra rezar”, escreveu Joice no Twitter.
Michelle então publicou um texto no Instagram: “Por que demonizam marcas de grife se quem nos filmou estava prestigiando o glamour da mesma?”
“Eu tenho vida própria, independência financeira e não devo nada a ninguém”, acrescentou.
Em virulento contra-ataque, o vereador Bruno de Paula publicou nesta quinta-feira, em sua página no facebook, um desabafo contra um órgão de imprensa da cidade.
Ele aproveitou para perguntar ao prefeito Luís Henrique em que momento o nosso alcaide mentiu: se foi na entrevista radiofônica desta semana, quando disse que a Prefeitura teve um superávit de R$ 14 milhões em 2022 ou se foi em novembro do ano passado, quando disse à Justiça que não poderia devolver os R$ 5 milhões da taxa do lixo sob pena de a Prefeitura sofrer um colapso.
Bruno não se lembrou de perguntar, mas com tamanho superávit, por que o prefeito mandou para a Câmara, em dezembro de 2022, um projeto de lei pedindo autorização para parcelar uma dívida de R$ 6 milhões com o Instituto Municipal de Previdência?
O prefeito mencionou o suposto superávit para tentar convencer os ouvintes de que os R$ 1,2 milhão que serão gastos com a Festa do Peão não farão falta. Eu não ouvi a entrevista do prefeito por inteiro, de modo que não sei se o superávit a que ele se refere foi financeiro ou orçamentário, que são coisas diferentes.
Mas, voltando à metralhadora giratória do Bruno de Paula, o mais atingido acabou sendo o vereador Rivelino Rodrigues. Vejam o vídeo do vereador aqui.
Além de milhões de doses de vacinas contra covid, o governo Bolsonaro deixou que vencessem – e teve que incinerar – remédios de alto custo para doenças raras. O prejuízo foi de pelo menos R$ 13,5 milhões. Só em duas doses de Spinraza, foram R$ 320 mil jogados no ralo.
O medicamento, para pacientes com atrofia muscular espinhal (AME), é um dos mais caros do mundo. A lista de produtos inutilizados inclui também vacinas contra sarampo e rubéola, pentavalente, hepatites e tríplice viral, além de medicamentos contra câncer, hepatite C e outras doenças.