Fontes palacianas me disseram que a nossa doce e generosa primeira-dama, Rose Parini, estaria torcendo contra a decoração natalina que está sendo preparada pela própria Prefeitura, em parceira com a Associação Comercial e Industrial-ACE. Dizem que ela não ficaria nem um pouco triste se a decoração não fosse terminada em tempo.
Como já escrevi em um post anterior, o projeto da decoração com garrafas pet, que está sendo desenvolvido neste ano, já deveria ter sido implantado no ano passado, mas, por obra e graça da primeira-dama, ele não foi em frente.
Nossa primeira-dama tem mais de um motivo para torcer contra a decoração natalina, mas, em sendo verdadeiras as informações que me chegaram, a torcida contrária deve ser pelo fato de o chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento, Luiz Fernando Rosalino, estar à frente do projeto. Dona Rose já tentou derrubar o rapaz há algum tempo, mas ele foi salvo por uma ação rápida do chefe de gabinete do prefeito, o Léo Huber.
Tudo indica, no entanto, que a primeira-dama ainda está de olho no pescoço do rapaz.
Quem não ouviu rádio na segunda-feira, provavelmente nem está sabendo, mas a Prefeitura de Jales está promovendo mais um processo seletivo. Dessa vez, o objetivo é a contratação temporária de 16 monitores de transporte escolar. O salário é de R$ 650 mensais. O período de inscrições começou no dia 10 e vai até a próxima sexta-feira, dia 18. Descontando o final de semana, o ponto facultativo e o feriado, serão apenas cinco dias para inscrições, dos quais, dois já se foram.
Como se vê, na administração Parini algumas coisas não andam, enquanto outras são feitas às pressas e sem muita divulgação. E se você ouvir ou ler por aí, que a contratação desses monitores é mais um benefício que a administração Parini está proporcionando à nossa Educação de primeiro mundo, não acredite.
Na verdade, ele está apenas cumprindo a Resolução SE nº 27, de 09/05/2011, do governo estadual, onde se diz que “todos os alunos com idade inferior a 12 anos deverão ser transportados por veículo fretado ou frota própria municipal, com a presença de um monitor”. Para tanto, o governador Alckmim assinou convênios com 600 municípios, onde o estado repassará R$ 304,5 milhões para contratação de 5.414 monitores. Nos 25 municípios abrangidos pela Diretoria de Ensino de Jales, serão contratados 140 monitores.
Prá variar, o nosso prefeito está atrasado. A maioria das cidades da região já fez o processo seletivo. Em Penápolis, por exemplo, os monitores começaram a trabalhar no dia 17 de outubro. Em Santa Fé do Sul, o processo foi feito em agosto. E por aí em diante…
O salário oferecido pela Prefeitura de Jales – R$ 650,00 – não é muita coisa, mas está de acordo com a média regional. Em Fernandópolis, assim como em Magda e Gastão Vidigal, paga-se R$ 700; em Santa Fé do Sul, paga-se R$ 600 + R$ 150 (abono) + R$ 132 (ticket); em Santa Albertina, R$ 650; em Turmalina, R$ 600,00.
Em março, escrevi um post (aqui) sobre os buracos da Rua Benedito Artur Peresi e, por conta do nome da rua, o leitor Ailton Peresi mandou, àquela época, o comentário que reproduzo abaixo:
AILTON PERESI 10 abril 2011 às 19:46
Caro Sr.
Sem entrar no mérito dos buracos da referida rua; o que eu gostaria de ver corrigido é o nome da rua. Meu avô, chamava-se Arthur Benedicto Peresi e não como consta do nome da rua. Com certeza trata-se da mesma pessoa, pois o Sr. Orestes Peresi era meu tio. Se necessitar de algum documento, posso enviar-lhe cópia da certidão de casamento de meu avó . Atenciosamente, Ailton Peresi.
Bem, se tem alguma coisa de errada com o nome da rua, é melhor verificar na Prefeitura e, se for o caso, mandar trocar a placa que está afixada por lá (vide foto ao lado). Mas o que eu gostaria de repetir é que, apesar de o vereador Luís Especiato, líder e defensor do prefeito, vir solicitando, desde 2007, que a rua seja recapeada, a situação continua a mesma, conforme se pode ver pela foto abaixo.
O jornal Folha Regional deste final de semana traz um carderno com a nova relação de aprovados no concurso realizado pela Prefeitura de Jales. A nova publicação traz, inclusive, a classificação final para o cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, cujas provas práticas foram realizadas na quarta-feira desta semana.
Na relação dos dentistas, além de uma pequena alteração na classificação de um candidato – Leonel Renel de Queiroz – a novidade é a inclusão de novos aprovados. Na relação anterior, apenas os quatro primeiros colocados constavam como aprovados. Na nova relação, estão aprovados os nove primeiros colocados, número que corresponde à quantidade de vagas abertas pelo edital do concurso.
Na lista de aprovados para as vagas de Educador Físico, a maior novidade: o candidato Renan dos Santos Silva, que ficara em 65º lugar na classificação anterior, entrou com recurso e subiu para o 4º lugar. Com a alteração, a candidata Simone Rodrigues da Silva, que havia sido aprovada, passa para a regra três.
Prá finalizar: nesta semana, eu dei uma olhada na Ação Civil em que o Ministério Público pede a anulação do concurso. Pelo que vi, dificilmente o concurso será anulado. Apesar das inúmeras reclamações sobre possíveis fraudes, no processo está anexada apenas uma denúncia, que, por sinal, não está assinada e nem tampouco acompanhada de provas.
Por outro lado, o principal argumento do MP, para pedir a anulação, seria uma suposta falta de publicidade do segundo período de inscrições. Segundo o MP, a Prefeitura não teria divulgado que as inscrições para alguns cargos foram reabertas, depois de terem sido suspensas por uma semana.
Não se pode negar que o concurso foi feito às pressas, e, por isso mesmo, cheio de falhas que prejudicaram alguns candidatos. No entanto, os advogados da Prefeitura poderão demonstrar, facilmente, que o MP está equivocado quanto à falta de publicidade. A não ser que surjam fatos novos, o concurso não será anulado.
Um dia desses, o vereador Jota Erre usou a tribuna da Câmara para dizer que, em quase sete anos de governo, o prefeito Humberto Parini não comprou uma única máquina para a sucateada frota da Secretaria Municipal de Obras. Mas o nosso prefeito deve ter bons motivos para não renovar a frota: afinal, com máquinas novas, como é que ele poderia alugar as máquinas dos amigos?
Edso Luiz Hipolito deve ser um desses amigos do prefeito Parini. Entre janeiro e junho, a Prefeitura de Jales já pagou à empresa Edso L. Hipolito ME, de Santa Salete, pouco menos de R$ 56 mil pelo aluguel de uma retro-escavadeira.
Na verdade, é provável que o nosso prefeito nem conheça o Edso (assim mesmo, sem o “n”). Nos corredores da Prefeitura, comenta-se que a máquina, na verdade, pertenceria ao prefeito de Santa Salete, Mané Rizzato. Será? Talvez fosse o caso de o Ministério Público investigar. Não é tão difícil assim descobrir se é verdade.
Ah! Só lembrando que a empresa EM FOCO – Cursos Livres Ltda, cujas sócias-proprietárias são a primeira-dama Rosângela Parini e a primeira-ministra Marli Mastelari, presta serviços em três ou quatro prefeituras da região. Uma delas: Santa Salete, do prefeito Mané Rizzato, que é colega de trabalho de Parini, no Posto Fiscal de Jales.
Tá certo que a Avenida Resedá fica em um lado esquecido da cidade. Ainda sem asfalto, ela passa ali pelos lados do Parque das Flores e vai parar na marginal ao lado da rodovia “Euphly Jales”. É também um caminho discreto para o Motel Nautilus, que fica ali nas proximidades.
Pois bem, uma das vias da esquecida Resedá está “interditada” desde a chuva do dia 25 de outubro, quando o vento derrubou algumas árvores sobre um trecho daquela avenida. Como se pode ver na foto aí de cima, parece que a administração municipal ainda não encontrou um tempinho para retirar as árvores e desobstruir a via.
Obs.: Achei curioso o nome da Avenida Resedá e corri ao google para saber, afinal, o que significa resedá, já que o único contato que eu tive com essa palavra foi nas aulas de música do professor Ariovaldo que, de vez em quando, botava na vitrola um disco do Ernesto Nazareth prá gente ouvir. Uma das músicas do disco era o rancho carnavalesco, composto em 1907, chamado “Ameno Resedá”. Aprendi, no google, que resedá é uma planta muito utilizada na decoração de calçadas e jardins.
Hoje, na caixa de contatos do blog, recebi o e-mail abaixo, enviado por um leitor, o Vinícius:
Olá Cardosinho, quero antes de mais nada parabenizá-lo pelo blog que a cada dia está melhor. Adoro seus posts e leio todos os dias. Sou cidadão jalesense com muito orgulho, tenho 16 anos e gostaria de lhe fazer uma pergunta: na avenida Francisco Jalles, o que são aquelas mangueiras no meio da avenida, ou melhor, na calçada da avenida, umas mangueiras pretas de fio elétrico? É lá que vão ficar os futuros quiosques? Se sim, o que são esses quiosques? Aguardo resposta no meu Email, ou quem sabe uma matéria aqui no blog sobre esse assunto =) Obrigado desde já.
Por coincidência, nesta quarta-feira o Diário Oficial do Estado traz uma publicação anunciando que a Prefeitura de Jales está abrindo uma licitação visando a contratação de empresa para “executar serviços de reestruturação das obras de revitalização do centro”. Entenderam? Vou resumir: nossa Prefeitura está contratando uma empresa para consertar as cacas que foram feitas no centro da cidade. O conserto está orçado em R$ 208 mil.
Quanto às mangueiras, tudo indica que servirão para a iluminação dos quiosques, bem como para levar os fios aos postes que teremos nos canteiros centrais. Segundo fui informado, além dos quiosques, cada um dos quarteirões da Avenida receberá três postes com iluminação ornamental. Quanto aos quiosques, não devemos esperar grande coisa: parece que consistirão de dois bancos com alguma coisa no meio deles.
Resta saber, agora, quanto vai se gastar para reformar a reforma da Praça do Jacaré.
Após um longo debate, o Projeto de Lei Complementar nº 05, que institui o Estatuto, o Plano de Carreira e a Remuneração dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica do Município, foi aprovado em 1ª discussão, com 12 (doze) Emendas na sessão da Câmara Municipal, desta segunda, dia 07.
O referido projeto encontrava-se na Câmara desde junho de 2011 para análise e votação. Por ser um projeto complexo e de reestruturação da carreira dos profissionais da educação do município de Jales, necessitou de mais tempo para que os vereadores pudessem apreciá-lo.
Dezenas de professores ocuparam as galerias do plenário para acompanhar a votação. Por diversas vezes, na votação das emendas, eles se manifestaram com cartazes que continham os seguintes dizeres: “não concordamos”.
As emendas que foram aprovadas na sessão contaram com o aval da secretária de educação e dos profissionais do magistério, após reunião realizada na manhã de segunda-feira. O projeto recebeu 9 (nove) votos favoráveis e apenas 1 (um) contra, portanto, foi aprovado, seguindo agora, para 2ª votação na próxima sessão, 21/11.
Os vereadores garantem que com aprovação desse projeto, abriu-se um precedente para os demais servidores da prefeitura municipal e que os funcionários devem buscar junto à administração seus direitos, reivindicando a reestruturação de suas carreiras.
O governo Parini não se cansa de dar exemplos de falta de planejamento e de competência. A última novidade é que o vice-prefeito Viola, comandante da equipe de combate ao mosquito Aedes aegypti, acaba de tornar-se um general sem soldados, uma vez que a valorosa equipe de combate à dengue foi praticamente dizimada no início deste mês.
Explico melhor: os vinte e poucos agentes de combate a endemias, que eram vinculados à Aderj, cumpriram aviso prévio e deixaram o serviço no primeiro dia deste mês de novembro. E, como o concurso da Prefeitura ainda está em fase de homologação, os aprovados terão que esperar uns dias para assumir seus cargos, deixando a cidade praticamente sem ninguém para combater o mosquito. Digo “praticamente” porque, na verdade, ainda restaram três ou quatro funcionários da Aderj, que, por estarem em férias ou em licença, não foram demitidos ainda.
Mas não é só isso. Como vocês se recordam, apenas 32 candidatos se inscreveram para disputar as 20 vagas de agente de combate a endemias. Pois bem, acontece que apenas 12 deles foram aprovados e, segundo informações, a Prefeitura terá que fazer um outro processo seletivo para completar a equipe. Isso tudo, se o processo seletivo realizado há alguns dias não for anulado pela justiça, como quer o Ministério Público.
Agora sim, podemos ficar tranquilos! Nossa cidade, tudo indica, não vai sofrer nenhum processo de desaceleração do crescimento, neste final de ano. Acabo de receber uma informação dando conta de que o nosso premiado estadista não vai sair em férias, como costuma fazer todos os anos.
A notícia é boa para todo mundo. Para a cidade, que não vai ficar sem o seu grande comandante por longos trinta dias, e, principalmente, para o Clóvis, que, neste final de ano vai poder viajar tranquilo com a família.
A decisão do prefeito Parini de não nos deixar orfãos neste final de 2011 é, possivelmente, uma retaliação contra o vice-prefeito, por conta de algumas ações de Clóvis durante seu brevíssimo mandato.