A Prefeitura de São Paulo recebeu R$ 34,9 milhões de recursos desviados na gestão de Paulo Maluf, das autoridades judiciárias da ilha de Jersey, no Reino Unido.
De acordo com o Ministério Público, a devolução do dinheiro se refere a desvios nas obras de construção da Avenida Água Espraiada – atual Avenida Jornalista Roberto Marinho – e do Túnel Ayrton Senna, realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo.
De acordo com o promotor de Justiça Sílvio Marques, a ação ajuizada em Jersey contra as empresas offshore Durant e Kildare. Ambas receberam dinheiro que tinha sido desviado pelo então prefeito.
Marques disse que ainda há valores a serem recuperados. “O ex-prefeito Paulo Maluf desviou cerca de US$ 340 milhões dos cofres municipais entre 1993 e 1998, época em que ele foi prefeito”, disse o promotor.
“Esse valor (R$ 34,9 milhões, devolvido para a prefeitura) é uma pequena parte do total movimentado em Jersey”, acrescentou.
Muita gente repudiou a pérola dita por Bolsonaro. A jornalista Miriam Leitão escreveu em sua coluna, no jornal O Globo, que “a frase demonstra preconceito contra o qual lutam os portadores da doença”
Vale lembrar que muitas dessas filhas de militares são casadas, mas continuam “solteiras”. A Regina Duarte, por exemplo, já teve três maridos, mas ainda está solteira. A notícia é do Brasil 247:
O jornalista Leandro Prazeres, da sucursal do Globo em Brasília (DF), apresentou contas no Twitter demonstrando que os gastos do governo com pessoas infectadas por HIV é menos do que o dobro “do que paga em pensões a filhas solteiras de militares, por exemplo”, afirmou.
Ele postou dados do Portal da Transparência: “o governo gastou R$ 1,8 bilhão na compra de remédios para esses pacientes em 2019. Gasto representou 0,06% de todos os gastos públicos”, acrescenta.
“O gasto estimado com o pagamento de pensões a filhas solteiras de militares é mais que o dobro. Calcula-se que, por ano, elas custem R$ 5 bilhões”, continuou.
Nesta quarta-feira (5), Jair Bolsonaro (sem partido-RJ), afirmou que, na porta do Palácio da Alvorada, de que “uma pessoa com HIV, além de ser um problema sério para ela, é uma despesa para todos aqui no Brasil”
Depois de juntar as escovas de dentes com uma moça 51 anos mais jovem, parece que o nosso presidente autoproclamado resolveu dedicar todas as suas energias ao casamento. Afinal, ele vai precisar de muita energia. A notícia é do UOL:
José de Abreu recorreu ao Instagram nesta quarta-feira (05/02) para contar a todos que está de malas prontas para deixar o Brasil.
Na rede social, o ator – que acaba de retornar de uma viagem de dois meses e meio – contou que ele e a mulher, a maquiadora Carol Junger, irão se mudar para Nova Zelândia.
Na postagem, José de Abreu diz que o casal embarca amanhã (06/02) e finaliza com a hashtag #vidamaluca:
“Cansado. Foram 11 países, 75 dias de viagens. Amanhã começaremos uma nova fase de nossa vida em comum, vamos morar na Nova Zelândia. No começo em Aukland. Se gostarmos, ficamos. Se não, Wellington ou Christchurch. Opções não faltam: país lindo, padrão de vida comparado aos países escandinavos, mas sem o ônus do frio. Pequeno, povo bacana, natureza… Que Deus nos ilumine e proteja, #newzealand #vidamaluca”, escreveu.
Em seu Instagram Stories, Carol Junger confirmou a viagem: “Daqui a pouco estou indo para a Nova Zelândia. Me recomendem o que vocês gostam de assistir?”, postou ela.
José de Abreu fez duras críticas à atriz Regina Duarte, que aceitou, no último dia 29 de janeiro, assumir a Secretaria Especial da Cultura, após um pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro.
Sem papas na língua, o ator vem usando suas rede sociais para fazer campanha contra a atriz. Após compartilhar um print de uma notícia com o nome de Bolsonaro, ele escreveu: “É a este fascista que Regina Dubois Duarte vai servir. Como respeitá-la?”, questionou.
Em áudios enviados à coluna deMônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, José de Abreu diz que não dá para respeitar quem apoia Bolsonaro e nem considerar ser humano um fascista.
“Fascista não tem sexo. Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Eu não vou parar, eu sou radical mesmo e estou em um caminho sem volta”, declarou ele.
Segundo o especialista, a “paixão esquisita” de Bolsonaro por Trump coloca em risco negócios com o Irã. A notícia é da Sputnik:
O posicionamento da diplomacia brasileira de apoio aos Estados Unidos no caso do assassinato do general Qassem Soleimani, morto em um bombardeio ordenado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, gera especulações de possíveis represálias comerciais por parte de Teerã ao Brasil.
Perder uma fatia desse mercado causaria impacto nas exportações brasileiras. O Irã é hoje o 4º maior comprador de alimentos do Brasil, com gastos de US$ 2,2 bilhões no ano passado, principalmente milho, soja, farelo de soja, carne bovina e açúcar.
Para o especialista em agronegócio José Luiz Tejon, professor da Fundação Escola de Comércio Armando Álvares Penteado (Fecap), qualquer situação política e diplomática envolvendo o Irã é “muito sensível”, por isso o governo deveria se “preocupar mais em fazer o país e o PIB crescerem”, ao invés de gastar energia com conflitos “ideológicos” e que não interessam ao agronegócio brasileiro.
“O Brasil só deveria ter uma preocupação, que é seríssima e devia nortear completamente a cabeça dos lideres brasileiros, nós temos que aumentar o PIB, hoje na ordem de 1,8 trilhão, ridículo para o tamanho de um país como o Brasil”, disse Tejon.
A Argentina, que se mantém neutra na briga entre EUA e Irã, é quem poderia sair beneficiada, abocanhando parte das importações iranianas.
Negociações entre Irã e Argentina vem ocorrendo desde outubro e devem se intensificar com a ida de empresários argentinos, a maioria de setor agropecuário, para Teerã.
“É absolutamente impertinente, desnecessário e intolerável o Brasil ficar falando gracinhas e colocar em risco negócios”, criticou Tejon. Para ele, o governo brasileiro tem uma “paixão esquisita” pelos EUA, pois apresenta saldo comercial desfavorável com o país, enquanto a “conta com chineses, asiáticos e islâmicos é positiva”.
Um dia desses, o ex-urubólogo Alexandre Garcia disse – em seu comentário diário – que o acordo comercial Estados Unidos-China era uma ótima notícia, pois traria benefícios para o Brasil. E o pior é que tem gente que acredita em uma sandice dessas.
Hoje, o ex-urubólogo anunciou que o déficit de US$ 1,7 bilhão na balança comercial, em janeiro, também é uma boa notícia, pois demonstra a recuperação econômica do país, na medida em que os brasileiros estão importando mais.
Ele não mencionou que foi o pior janeiro dos últimos cinco anos. Escondeu, também, que as importações caíram US$ 200 milhões em relação a janeiro de 2019. Ou seja, os brasileiros não estão importando mais coisíssima nenhuma.
O déficit ocorreu não porque o Brasil esteja importando mais, mas porque o país está exportando menos. Segundo os números oficiais – que Garcia omitiu – a queda nas exportações foi de 20,2% em relação a janeiro de 2019.
E sabem porque as nossas exportações caíram? Um dos motivos, segundo os analistas, foi o efeito do acordo EUA-China na venda da soja, que caiu 26%. E vai cair mais ainda! Pelo acordo, a China terá que priorizar a compra de grãos produzidos pelos americanos. Mas, na retórica torta de Alexandre Garcia, o acordo foi bom para o Brasil.
E falando em Alexandre Garcia, o tucano Marco Antônio Villa, em sua live de hoje, classificou o comentário do ex-urubólogo – sobre trocar o povo brasileiro pela população do Japão – como manifestação de reacionarismo e ignorância. Se o prezado leitor tiver tempo e paciência poderá conferir o que disse o professor Villa, no vídeo abaixo.
Para os que não tem tempo, nem paciência, reproduzo um breve resumo do que foi dito pelo professor:
“Tem gente que fala muito mal do Brasil. Agora mesmo eu estava vendo um negócio, nem sei se é verdade ou não, sobre alguém dizendo que se tivesse a população do Japão no Brasil, o Brasil seria um país híper-desenvolvido. E se a população brasileira tivesse no Japão, o Japão seria um país atrasado. Olha que reacionarismo! Mais do que reacionarismo, é ignorância!”.
Alguma coisa estranha está acontecendo com o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que agora está vinculado ao Ministério da Economia, depois que o governo Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho e Emprego.
Um exemplo são os números da geração de empregos em São Francisco em 2019, divulgados pelo órgão. Segundo o CAGED, São Francisco ganhou 133 novos empregos no ano passado. Para se ter uma ideia do quão esquisito é esse número, basta dar uma olhada nos números dos dez anos anteriores – de 2009 a 2018 – quando São Francisco ganhou, no total, apenas 17 novos empregos formais.
Outro detalhe: São Francisco passou 09 meses de 2019 sem criar novos empregos. Todos os 133 teriam sido gerados nos últimos três meses do ano. Foram 54 em outubro, 46 em novembro e 23 em dezembro.
Mais um detalhe: em São Francisco, ninguém sabe onde estão esses empregos. “Aqui em São Francisco, a gente conhece todo mundo. As pessoas que estavam sem emprego continuam desempregadas”, confirmou um assessor do prefeito Maurício Honório de Carvalho, com quem falei na semana passada.
Mas essa não é a única coisa estranha do Caged bolsonarista. Os números relativos a Jales também guardam esquisitices. A cidade começou 2019 abrindo 43 empregos em janeiro e mais 45 em fevereiro. Em qualquer calculadora, 43 mais 45 resultaria em 88, mas, nas contas do Caged, resultou em 270 novos empregos.
Querem mais? Em março, Jales fechou 15 empregos, mas, nas contas do Caged, o número de empregos criados nos três primeiros meses – pasmem! – subiu para 362. Com todos esses erros, as estatísticas do Caged apontam que Jales teria criado 272 novos empregos em 2019. Na realidade, porém, a cidade fechou 104 empregos.
“O problema do Brasil é o brasileiro”, já disse um pensador com complexo de vira-lata. Com informações da revista Fórum:
Jair Bolsonaro compartilhou nas suas redes sociais um vídeo que mostra Alexandre Garcia, ex-Globo, afirmando em palestra que, se o Brasil trocasse de população com o Japão, o país seria a “primeira potência do mundo em 10 anos”.
“Já pensaram se a gente pudesse trocar de população com o Japão, que a gente transferisse 210 milhões de brasileiros para o arquipélago japonês e trouxéssemos os 153 milhões de japoneses para o continente brasileiro”, disse o jornalista.
“Lá eu não quero nem ver o que aconteceria”, brincou o jornalista, dando a entender que os brasileiros bagunçariam o Japão.
Depois de elogiar as riquezas naturais do Brasil, Garcia completou sua tese. “Alguém teria dúvida de que os japoneses transformariam isso aqui em primeira potência do mundo em 10 anos?”, menosprezando os brasileiros em comparação com os asiáticos.
Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro ainda destacou que a fala de Garcia “é para assistir algumas vezes e compartilhar muitas”.
Post Scriptum: O crítico de cinema Pablo Villaça resumiu, em suas redes sociais, sua opinião sobre o assunto acima. “Vamos recapitular: jornalista picareta que lambia o saco dos militares na ditadura basicamente diz que o brasileiro é um povo inferior. E o presidente do país não só compartilha, mas recomenda com entusiasmo”, postou Villaça.
Segundo o deputado Paulo Pimenta(PT), Moro usa o Ministério da Justiça para blindar o clã Bolsonaro. Na semana passada, o tal capitão Adriano, chefe da milícia Escritório do Crime, foi excluído da lista de marginais procurados.
No caso de Flávio Bolsonaro, existem duas investigações que se contradizem. A investigação da PF, comandada por Moro, diz que não houve lavagem de dinheiro. Já a investigação do MP do Rio, sob o comando de Witzel, diz que houve.
Deu no Brasil 247, com informações da Folha de S.Paulo:
O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se livrou de dois crimes depois que a Polícia Federal concluiu não haver indícios de que ele tenha cometido lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Nos próximos dias, a PF entregará à Justiça o relatório final sobre o caso.
Contudo, o Ministério Público do Rio de Janeiro, que apura a prática da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa, quando ele era deputado estadual, aponta em outra direção.
Segundo a Promotoria, o filho de Jair Bolsonaro lavou até R$ 2,3 milhões com transações imobiliárias e com sua loja de chocolates.
O jornalista Luiz Ramirez, do Jornal de Jales, ouviu todos os dez vereadores da nossa Câmara Municipal, sobre as intenções deles com relação às eleições deste ano. Os vereadores Chico do Cartório, Tiago Abra e Tiquinho disseram que não deverão tentar a reeleição. Eis o que eles disseram ao JJ:
Adalberto Francisco de Oliveira Filho (Chico do Cartório) -MDB – Está em seu primeiro mandato e não deverá ser candidato à reeleição, por questões familiares e profissionais.
Bismark Kuwakino – PSDB– Vai tentar a reeleição pela primeira vez. Continua no PSDB. Acha difícil ganhar porque o partido deverá ter mais candidatos de peso, mas isso, segundo ele, é bom para fortalecer a agremiação.
Claudecir José dos Santos (Tupete) – DEM – Pretende disputar a reeleição, também pela primeira vez, mas não tem certeza se continuará no DEM. Tudo vai depender dos entendimentos até o prazo de definição do partido pelos futuros candidatos.
Fábio Kazuto Matsumura – PSB – Também em primeiro mandato, pretende disputar pela segunda vez, mas não mais pelo PSB que deixou de ter representatividade em Jales, com a migração de integrantes para outros partidos. Deve mudar para o DEM.
João Zanetoni – PSB– Quer disputar a reeleição, também para um segundo mandato, mas não pelo PSB. Disse que já recebeu várias propostas, mas ainda vai decidir. Disse que está aberto para sair de vice, se for convidado.
Luiz Henrique Viotto (Macetão) – PP – Está disposto a disputar qualquer cargo em oposição à atual administração municipal. Pode ser como vereador, como vice-prefeito e até mesmo como prefeito, dependendo da composição que se formar.
Nivaldo Batista de Oliveira (Tiquinho) – PSB– Não vai mais disputar, pois precisa cuidar melhor da sua empresa. Acha que já fez sua parte como vereador por dois mandatos quando ocupou a presidência da Câmara por três vezes e foi prefeito por 15 dias.
Tiago Abra – PP – Não vai mais disputar como vereador. Acredita que já deu sua contribuição durante dois mandatos. Quanto a aceitar possíveis convites para compor como candidato a vice-prefeito, disse que ainda vai pensar. No momento está mais preocupado com seus negócios.
Vagner Selis (Pintinho) – Republicanos – Quer ser candidato à reeleição pelo mesmo partido. Em seu primeiro mandato foi presidente da Câmara em 2017 e 2018 e acredita que poderá se reeleger, pois na eleição passada foi o que obteve melhor resultado, com 1198 votos.
Vanderley dos Santos (Deley) – PPS – Quer ser candidato à reeleição, mas desta vez pelo DEM, pelo mesmo motivo de Kazuto: o seu partido está sendo esvaziado em Jales, como afirmou.
Em dezembro do ano passado, o vereador Macetão(PP), representado por uma advogada do Paraná, ingressou com uma ação popular na Justiça de Jales, onde pedia a anulação da licitação realizada pela Prefeitura visando a execução de obras de pavimentação, recape e galerias nos bairros Jardim do Bosque e Parque das Flores e nos Distritos Industriais I e II.
O caso foi parar na 4ª Vara Judicial – ou, atualmente, 2ª Vara Cível – cuja titular, a juíza Maria Paula Branquinho Pini, indeferiu a liminar solicitada por Macetão. Inconformado com a decisão da magistrada jalesense, Macetão recorreu ao TJ-SP com um agravo de instrumento. E perdeu novamente!
Em decisão proferida na quarta-feira, 29, o desembargador Nogueira Diefenthaler, da 5ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, relator do caso, indeferiu o agravo de Macetão, no qual o vereador sustentava a necessidade de uma liminar para suspender as obras, que, como se sabe, estão sendo feitas com o empréstimo de R$ 11 milhões obtido pela Prefeitura.
Em sua decisão, o desembargador refutou os argumentos de Macetão para obter a liminar. E mais: ele confirmou que a decisão da juíza Maria Paula estava corretíssima e que não havia nenhum motivo para que ela fosse alterada.
Nos corredores da Prefeitura, suspeita-se que a iniciativa de Macetão estaria sendo incentivada por alguém interessado em atrapalhar os prováveis planos de reeleição do prefeito Flá Prandi.
Obs.: Para quem não se lembra, o desembargador José Helton Nogueira Diefenthaler Júnior é o mesmo que, em agosto de 2011, proferiu decisão que confirmou a cassação do então prefeito Humberto Parini. O ex-prefeito chegou a ficar fora do cargo por uma semana, mas foi salvo por uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF.