JORNAL DE JALES: FLÁ APROVEITA ENTREGA DE 99 MORADIAS POPULARES DA CDHU PARA PEDIR MAIS 300

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que está destacando a entrega das 99 moradias populares do Conjunto Habitacional “Honório Amadeu”. Durante a entrega, o prefeito Flá Prandi anunciou que a Prefeitura retomou a luta para conseguir a construção de mais 300 casas em um terreno que já está com toda a documentação preparada, aguardando apenas o sinal verde da CDHU. Por enquanto, o sinal continua amarelo uma vez que o presidente da CDHU, Eduardo Velucci, disse que está analisando não só o pedido de Jales, mas também de outras cidades paulistas. Durante a entrega das 99 casas, o pastor Honório Amadeu Júnior agradeceu a homenagem a seu pai, que ele destacou como exemplo de homem público. Honório Amadeu foi prefeito de Jales em dois mandatos – 1965/1969 e 1973/1977.

O jornal está destacando, também, que a operação “Farra no Tesouro 2” só está relacionada coma a primeira pelo fato de ter sido desencadeada a partir da análise de documentos apreendidos para apurar os desvios praticados pela ex-tesoureira da Prefeitura, Érica Carpi. Foi isso o que explicou o delegado da PF, Cristiano Pádua da Silva, durante entrevista coletiva sobre a operação realizada na quinta-feira, 14, que resultou na prisão temporária de duas pessoas, no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e no afastamento de um funcionário da Prefeitura.

A atividade de cuidador de idosos, que, segundo levantamento, é a ocupação que mais cresce no Brasil; a disposição do prefeito Flá, que estaria pronto para prestar contas de sua administração às lideranças comunitárias da cidade; a homenagem que a Câmara está prestando ao professor Augusto Campaneri; as sugestões do professor Marçal Rogério Rizzo ao prefeito Flá, visando melhorar a iluminação da cidade e preservar o meio ambiente; e a apreensão, pela Polícia Rodoviária Estadual de Jales, de meia tonelada de maconha, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta a repercussão do artigo da jornalista Carol Guzzo sobre direitos humanos, publicado na edição de domingo passado. O colunista destaca que o agente da PF, Wladimilson Gouvêa, foi um dos que discordaram dos argumentos da Carolzinha. Para o policial federal, seria necessário um pouco mais de realidade prática e menos teoria para formar opiniões sobre profissionais da segurança pública que arriscam suas vidas. Wladi – como era conhecido nos tempos de funcionário do Banco do Brasil – está à vontade para falar de realidade prática: há alguns anos, em um confronto com traficantes, ele foi atingido por um tiro que lhe deixou uma cicatriz no pescoço.   

LUIZA POSSI – “CORAÇÃO DE PAPEL”

Sérgio Reis, que esteve aqui em Jales há duas ou três semanas fazendo um show para os colunáveis locais (e regionais), é conhecido – com justiça – como um dos grandes nomes da música sertaneja. E por falar em nome, o dele é, na verdade, Sérgio Bavini, mas, por uma questão artística, ele adotou o sobrenome da mãe, dona Clara.

Deixemos, porém, o nome de lado e falemos do sucesso do Serjão como sertanejo, que proporcionou a ele dois prêmios Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja, em 2014 e 2015. 

Mas, Sérgio Reis, nascido em São Paulo, no bairro Santana, nem sempre foi sertanejo, mundo no qual ele ingressou em 1972, ao gravar “Menino da Gaita”. Antes, nos anos 60, ele era um dos astros da Jovem Guarda e sua música mais conhecida era “Coração de Papel”.

Conta a lenda que, tendo brigado com a então namorada, a Ruth, Sérgio Reis curtia uma fossa em casa e, enquanto, esperava o rango que estava sendo preparado por dona Clara, resolveu pegar o violão e tentar escrever uma letra. Como a inspiração era pouca, Serjão logo desistiu e, ao jogar o papel fora, comentou com a mãe: “meu coração está amassado como aquela bola de papel”. Bingo!

Percebendo a força da imagem, ele retomou o violão e compôs “Coração de Papel” em poucos minutos, antes mesmo que dona Clara terminasse de preparar o almoço. Na gravação original, Sérgio Reis teve o reforço vocal de três grupos: Fevers, Golden Boys e Trio Esperança, o que não era pouco.

E, para “estourar” nas emissoras de rádio, “Coração de Papel” teve o reforço de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que, durante oito semanas, ofereceu um prêmio de 1.000 cruzeiros novos ao calouro que melhor interpretasse a canção em seu programa televisivo.

Como ator, Sérgio Reis trabalhou nas telelágrimas “Pantanal” e “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, na TV Manchete, “Paraíso” e “O Rei do Gado”, na TV Globo, e “Bicho do Mato”, na TV Record. E, segundo os brincalhões, ele trabalhou também no filme “O Menino da Porteira”, interpretando a porteira.

No vídeo abaixo, “Coração de Papel” é interpretada pela Luiza Possi, no projeto Um Barzinho, Um Violão.

Em tempo: esqueci de dizer que o Sérgio Reis e a Ruth fizeram as pazes, se casaram, e viveram juntos por mais de trinta anos.

A TRIBUNA: MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO VIADUTO ‘ANTONIO AMARO’

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque é a operação “Farra no Tesouro 2”, deflagrada pela Polícia Federal de Jales na quinta-feira, 14, quando foram presos dois sócios – A.B.R. e E.P. – de uma corretora de seguros, sob suspeita causarem prejuízos aos cofres públicos em contratos de seguros superfaturados. Um dos sócios – E.P. – teve sua prisão temporária revogada no mesmo dia. Um funcionário da Prefeitura – N.G.J. – foi afastado por tempo indeterminado. Os crimes investigados são organização criminosa, peculato, estelionato e fraude à licitação. Além disso, um dos corretores – A.B.R. – poderá responder pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, uma vez que, durante as buscas da PF em sua residência, foram encontradas quatro armas.

O jornal está destacando, também, que o diretor do Hospital de Amor, Henrique Prata, descartou a criação de uma faculdade de medicina no Jales Clube. A proposta foi feita pelo presidente do clube, Clóvis Pereira, mas, depois de uma visita ao local na terça-feira, 12, Henrique Prata comunicou não ter interesse no negócio. A reportagem do Carioca informa, ainda, que o tradicional Jales Clube poderá fechar suas portas, diante da baixa frequência e do reduzido número de sócios. Atualmente, cerca de 500 sócios pagam mensalidade de R$ 110,00 e, para manter suas portas abertas, o clube precisaria ter pelo menos 1.500 sócios.

O cancelamento – uma semana antes da operação da Polícia Federal – do contrato firmado com uma Seguradora no final de 2018; o saco de bondades dos vereadores que estão apresentando quatro projetos para alterar a Zona Azul; o projeto aprovado pela Câmara de Pontalinda, que corta pela metade os salários dos agentes políticos do município; os acidentes que mataram duas pessoas em dois dias, na rodovia Elyeser Magalhães; e a investigação do Ministério Público Estadual a respeito das condições de segurança do viaduto “Antônio Amaro”, são outros assuntos da edição 1.552 de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre uma portaria do prefeito Flá Prandi que suspendeu, por 90 dias, uma professora da EMEI “Aparecido Tadeu Estanislau”  (Jardim Municipal), acusada de praticar ofensas físicas contra crianças da creche. Na página de opinião, artigo do atleta de alcova Marco Antônio Poletto tem o título “A dieta da laranja”, mas não é sobre o laranjal do PSL. No caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio e para a Gobbi Assessoria e Consultoria – dos irmãos Alessandro e Eder Gobbi – uma empresa aqui de Jales que se tornou uma das melhores e mais eficientes do país em serviços de assessoria para aqueles que pretendem obter dupla cidadania.   

BEBIANNO DIZ QUE BOLSONARO ESTÁ PERTURBADO DA CABEÇA E AMEAÇA: “O BRASIL VAI TREMER”

O bicho está pegando no laranjal. A charge é do Adnael e a notícia é da revista Veja:

Depois de uma tensa reunião na tarde de sexta-feira, 15, o presidente Jair Bolsonaro propôs uma alternativa a Gustavo Bebianno, para que ele deixe o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Ao lado do presidente e de Bebianno, estavam presentes os generais Hamilton Mourão, vice-presidente, e Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, além do ministro Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil.

Em uma segunda reunião com os participantes da primeira conversa, Bolsonaro disse que resolveu demitir Bebianno argumentando quebra de confiança.

O encontro foi ríspido. Bebianno disse a Bolsonaro que o presidente foi desleal, que se sentia vítima de uma traição e que “um comandante não pode alvejar um soldado pelas costas”.

Bolsonaro desviou o olhar durante a maior parte da conversa e não replicou ao desabafo. Os demais presentes enfatizaram a necessidade de evitar divisões no governo, mas não fizeram alusões a Carlos ou a seus irmãos. A certa altura, Bolsonaro propôs que Bebianno se afastasse do Planalto para assumir um cargo de direção em Itaipu, o que lhe garantiria um alto salário.

Bebianno mostrou-se irritado com a sugestão e disse que não entrou na campanha para ganhar dinheiro. Lembrou que viajou com o então candidato por todo o Brasil, deixou de visitar o pai agonizante no hospital, cumpriu todas as missões que lhe foram designadas e consumiu tanto tempo na campanha que praticamente renunciou a cuidados com assuntos pessoais. E encerrou informando que não aceitava nenhum prêmio de consolação.

Em seguida, deixou a reunião. Foi alcançado no corredor pelo vice Hamilton Mourão, que lhe pediu que agisse com calma para não prolongar a crise vivida opor um governo às voltas com tantos desafios.

À noite, no hotel, Bebianno soube pela TV que Bolsonaro resolveu demiti-lo usando como argumento o vazamento de um áudio em que o presidente censura a audiência em que ministro receberia um emissário da Rede Globo e não pela situação ocorrida com Carlos Bolsonaro.

Por telefone, a um interlocutor, Bebianno afirmou que vai passar o fim de semana pensando e ameaçou: “Se isso acontecer na segunda, o Brasil vai tremer”. A essa mesma fonte, disse que falou a Bolsonaro que o presidente é um ingrato e que o país inteiro vai ver isso. Ainda de acordo com Bebianno, o líder do Planalto está “alienado, perturbado da cabeça”. Ele resumiu sua situação com uma frase: “Só sei oficialmente do que eu sei oficialmente”.

A crise em torno do ministro ganhou corpo na última quarta-feira, 13. Naquele dia, Carlos Bolsonaro escreveu no Twitter que Gustavo Bebianno mentiu ao dizer ao jornal O Globo que vinha conversando normalmente com Jair Bolsonaro apesar das denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo de que o PSL empregou volumes expressivos do fundo partidário – dinheiro público – em candidaturas “laranjas” de mulheres em 2018. Bebianno presidiu o partido durante a campanha eleitoral.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca a entrega das moradias populares iniciadas em 2012, ainda no governo Parini, e que quase levaram à loucura os engenheiros Miranda e Del Pino, donos da empresa responsável pela construção. A matéria do jornal diz que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) entregou, no sábado (09/02), as 99 moradias do Conjunto Habitacional Honório Amadeu, em Jales. O investimento da companhia nas moradias foi de R$ 12 milhões. O sorteio das famílias foi realizado no dia 8 de junho de 2018, com 2.484 inscritos. O presidente da CDHU Eduardo Velucci, o diretor de Atendimento Habitacional da CDHU, Marcelo Hercolin, e as famílias agracidadas com a casa própria, foram recepcionados pelo prefeito Flávio Prandi e pelo vice-prefeito José Devanir Rodrigues (Garça).

Destaque, igualmente, para reunião entre professores, ex-alunos, representantes de faculdades e convidados, realizada na quinta-feira (14/2), no plenário Tiradentes. A reunião foi convocada pelo deputado Carlos Gianazzi(PSOL) para debater a perda de registros acadêmicos por profissionais formados. Os diplomas foram cancelados pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (Falc) e a Universidade Iguaçu (Unig), envolvidas no escândalo investigado pela CPI das Faculdades Irregulares e pelo Ministério Público Federal. A Unig, por exemplo, cancelou mais de 80 mil diplomas.

Na coluna FolhaGeral, o intrépido redator-chefe Roberto Carvalho comenta que os nossos ilustres vereadores resolveram empunhar a bandeira dos idosos (e dos portadores de deficiências também) e estão apresentando um projeto na Câmara com o objetivo de isenta-los da cobrança de tarifa de estacionamento nas vagas especiais destinadas a eles. Segundo o Roberto, há muitas questões no município que precisam ser resolvidas em benefício de todos os cidadãos – que até podem render mais prestígio e mais votos – mas os vereadores resolveram ficar preocupados com uma taxa de R$ 1,50.

Pitaco do blogueiro: partilho da opinião do Roberto e também sou contra a gratuidade de tarifa para os idosos e os portadores de deficiência. Se eles possuem carros, então devem ter condições de pagar a tarifa. Eu, assim como o Roberto, tenho mais de 60 anos, mas nunca estacionei em vaga de idoso pois não tenho, por enquanto, nenhuma dificuldade para me locomover.  E faço questão de pagar a tarifa.

DAMARES ACONSELHA PAIS DE MENINAS A FUGIREM DO BRASIL POR CAUSA DA VIOLÊNCIA

Pior do que aconselhar os pais a fugirem do Brasil, foi ela dizer que “no governo Bolsonaro as crianças serão protegidas como nunca”. Deu no Congresso em Foco:

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, voltou a dar uma declaração polêmica ao defender uma “revolução cultural” no combate à violência contra a mulher. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (15) à Rádio Jovem Pan de João Pessoa (confira mais abaixo), Damares disse que aconselharia pais de meninas a fugirem do Brasil por causa dos alarmantes índices de violência contra as mulheres no país.

“A gente vê um quadro que vamos precisar mudar. Recebemos uma pesquisa que diz que o Brasil é o pior lugar da América do Sul para criar meninas. Vejam só: se eu tivesse que dar um conselho para quem é pai de menina, mãe de menina? Foge do Brasil! Você está no pior país da América do Sul para criar meninas”, declarou.

Por meio de sua assessoria, a ministra disse ao Congresso em Foco que sua fala foi descontextualizada e que jamais teve a intenção de recomendar aos pais de meninas que fugissem do país, embora tenha usado a expressão. Segundo ela, no governo Bolsonaro, as crianças serão protegidas como nunca.

 

NOBLAT CRITICA BOLSONARO POR USAR CAMISA PIRATA DO PALMEIRAS E POSAR COMO INDIGENTE

Deu no Brasil 247:

O jornalista Ricardo Noblat foi direto e reto em um tweet na noite desta quinta (14), registrando a perplexidade que se espalha desde ontem com fotos de Bolsonaro: “Que presidente é este que veste camisa falsificada de um time e posa no palácio onde mora como um indigente?”.

A mensagem refere-se às imagens de Bolsonaro utilizando uma camisa falsificada de seu time, o Palmeiras, numa reunião com ministros e líderes de sua base parlamentar e duas fotos dele utilizando chinelos, calça de moletom, a camisa do palmeiras e um paletó por cima como se fosse uma foto oficial do governo.

As imagens foram divulgadas pela Presidência (a da reunião com a camisa pirata do Palmeiras) e pelas redes semi oficiais do bolsonarismo.

CÂMARA HOMENAGEIA PROF. AUGUSTO CAMPANERI COM MEDALHA XV DE ABRIL

Eis aí uma homenagem justíssima. O professor Augusto Campaneri – homem correto e cidadão exemplar – merece receber as flores em vida. A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara Municipal:

Na última Sessão Ordinária (11), foi apresentado o Projeto de Decreto Legislativo 1/2019, que homenageará Augusto Campaneri com a Medalha XV de Abril, em reconhecimento por seu envolvimento em serviços sociais e atividades públicas de interesse coletivo.

Campaneri, enquanto membro do Lions Clube de Jales, faz a recuperação e empréstimo de cadeira de rodas, muletas e equipamentos médicos para paciente necessitados. Através desse trabalho, ele já atendeu mais de 2,4 mil pessoas.

Profissionalmente, Augusto Campaneri dedicou-se à educação pública, tendo ocupado o cargo de Diretor da então Escola Estadual “Elza Pirro Vianna”. Ele também já foi membro voluntário do Conselho Municipal de Saúde e do Conselho do Plano Diretor Municipal.

O projeto de decreto legislativo, proposto pelos vereadores Tiago Abra (PP), Adalberto Francisco de Oliveira Filho – Chico do Cartório (MDB), João Zanetoni, (PSB), Bismark Kuwakino (PSDB), Claudecir dos Santos – Tupete (DEM), Fábio Kazuto (PSB), Nivaldo Batista – Tiquinho (PSD), Vagner Selis – Pintinho (PRB) e Vanderley Vieira – Deley (PPS), deverá entrar em votação na pauta da próxima sessão ordinária.

COMERCIANTES DENUNCIAM COBRANÇA DE PROPINAS EM REDUTO DO DEPUTADO FAUSTO PINATO

E agora, uma notícia que deve interessar aos cidadãos de bem que ajudaram a reeleger o deputado federal Fausto Pinato.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira, informa que a Ceagesp, maior central de abastecimento de frutas e verduras da América Latina, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, está envolta em uma série de denúncias de loteamentos ilegais e COBRANÇA DE PROPINA.

O espaço, de responsabilidade da União, é administrado por indicados do deputado federal FAUSTO PINATO(PP-SP). Os indicados incluem até o pai do deputado, condenado por homicídio, que fatura um salário mensal de R$ 19,5 mil.

Comerciantes descreveram à Folha um ambiente em que tudo é resolvido com dinheiro “por fora”, da reserva de vagas para caminhões com caixas de madeira até a autorização para construção dentro do terreno público.

A Folha conversou com mais de uma dezena de comerciantes que revelaram, sob condição de não ter seus nomes citados, que a autorização para utilização de uma empilhadeira, por exemplo, custa R$ 30 mil em propina. Algumas propinas chegam a R$ 50 mil.

A influência de Pinato sobre o entreposto vem desde a gestão de Michel Temer e continua no governo Jair Bolsonaro. Ouvido pela Folha, o deputado negou irregularidades na atual gestão e disse que “deve ter muita gente plantando notícias falsas na Ceagesp, para defender interesses próprios”.

De seu lado, a direção da Ceagesp também nega irregularidades e afirma que “as denúncias tem como motivação ofender a honra do deputado Fausto Pinato e da diretoria”.

Para Cláudio Furquim, presidente de um sindicato de permissionários do entreposto, “a Ceagesp padece de um mal crônico, que são as indicações políticas”. Para Furquim, “existe um grande conflito de interesses quando um deputado indica o próprio pai”.

E você, que votou no deputado Pinato, acha certo que o pai dele, condenado por homicídio, esteja livre e pendurado em um cargo público com salário de quase R$ 20 mil?

A notícia completa, da Folha, pode ser lida aqui.

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